A Marcopolo (POMO4) registrou lucro líquido consolidado de R$ 236,3 milhões no primeiro trimestre de 2023, com margem de 14,3%, o que corresponde a uma alta de 141,1% ante o mesmo período de 2022, quando o resultado foi de R$ 98 milhões, com uma margem de 10,2%.
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O Ebitda da Marcopolo foi de R$ 292,8 milhões no primeiro trimestre de 2023, com margem de 17,7%, contra um Ebitda de R$ 51,3 milhões e margem de 5,4% no mesmo período de 2022. Assim, o Ebitda registrou avanço de 470,8% na base anual, informa o balanço divulgado nesta terça-feira.
De acordo com a Marcopolo, o Ebitda foi afetado positivamente pelo melhor ambiente de mercado com evolução de volumes e do mix de vendas, melhores margens a partir do repasse de custos, pela maior diluição de despesas e pela recuperação de resultados das operações localizadas no exterior.
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“O Ebitda também foi impactado positivamente de forma não recorrente pela dissolução da controlada Marcopolo Canadá e realização da variação cambial acumulada em resultados abrangentes”, acrescenta a companhia em sua apresentação de resultados.
De acordo com o balanço, a receita líquida da Marcopolo somou R$ 1,654 bilhão no primeiro trimestre de 2023, um incremento de 72,5% em relação aos três primeiros meses do ano passado.
O resultado financeiro líquido do primeiro trimestre de 2023 foi positivo em R$ 40,4 milhões, mas caiu em relação ao resultado positivo de R$ 90,5 milhões registrado no mesmo período de 2022.
Em 31 de março, o endividamento financeiro líquido da Marcopolo totalizava R$ 888,5 milhões, ante R$ 1,127 bilhão em 31 de dezembro de 2022. Desse total, R$ 524,7 milhões eram provenientes do segmento financeiro (Banco Moneo) e R$ 363,7 milhões do segmento industrial, explica a companhia.
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No primeiro trimestre de 2023, as atividades operacionais da Marcopolo geraram caixa de R$ 274,2 milhões. As atividades de investimentos, líquidas de dividendos e variação cambial, consumiram R$ 37,1 milhões, enquanto as atividades de financiamento, outros R$ 44,3 milhões.