• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

O que assessores de milionários dizem sobre taxação surpresa de investimentos no exterior

Para tributaristas e gestores de fortunas, medida anunciada na "calada da noite" gera mais dúvidas do que certezas

Por Karla Spotorno

17/05/2023 | 10:41 Atualização: 17/05/2023 | 10:41

Foto: Envato Elements
Foto: Envato Elements

O andamento da discussão sobre a medida provisória (MP) que tributa o brasileiro que investe no exterior por meio de uma empresa – as chamadas offshores – está lento. Mais de meio mês depois da edição da MP 1171 no domingo e véspera do 1.º de maio, a medida traz mais dúvidas do que certezas para os investidores, ganhou a rejeição na consulta pública online no site do Senado Federal (939 votos contra e 107 a favor) e 106 propostas de emendas no Congresso Nacional.

Leia mais:
  • Bolsa encerra ciclo de altas. O que esperar daqui para frente?
  • Combustível mais barato vai mesmo aliviar o bolso do brasileiro?
  • Wall Street vai manter as equipes em home office?
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Até o momento, o que se tem é a composição incompleta dos membros da comissão mista e uma indisposição pública do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), da forma como a proposta foi enviada ao Congresso. Reportagem do Broadcast Político relatou que Lira mandou um recado ao Poder Executivo afirmando que, enquanto não há consenso entre as Casas legislativas sobre o rito de tramitação das medidas provisórias, matérias devem ser enviadas pelo Executivo por meio de projetos de lei com urgência constitucional.

Longe dos bastidores de Brasília, tributaristas e assessores de famílias com fortunas (“wealths”) recomendam cautela aos clientes. Afirmam que é preciso esperar a tramitação no Congresso Nacional para decidir se valerá aderir ao desconto na alíquota do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) na declaração de ajuste referente a 2022, um benefício trazido pela MP 1171.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Pela proposta, o investidor que atualizar de forma antecipada o valor de mercado de bens no exterior vai pagar 10% de alíquota sobre o eventual ganho de capital. “Nossa recomendação é ter cautela e acompanhar o trâmite nas duas casas [Senado e Câmara]”, disse Marcos Papaterra, diretor da Tag Investimentos.

Pela MP, o investidor que quiser pagar 10%, ou seja, menos da metade da alíquota máxima do IRPF futuramente devido, deve fazer essa atualização na declaração de ajuste anual referente ao ano passado. Como diz o texto da MP, a Receita Federal ainda vai informar como declarar os novos valores. “A alíquota de 10% é uma grande oportunidade”, diz. Ele afirma que, mantidas as alíquotas da MP pelo Congresso Nacional, a recomendação será aproveitar essa janela de acordo com a situação de cada cliente. “O impacto varia bastante de cliente para cliente. Será preciso fazer contas para entender o real impacto”, disse Papaterra.

Victória Siqueira, da Portofino Multi Family Office, diz o mesmo. Afirma que a adesão ao benefício da alíquota mais baixa depende muito de investidor para investidor. “Temos incentivado os clientes a fazerem as contas para ver se realmente vale a pena”, diz Siqueira. Além de pagar menos imposto, o brasileiro que aderir e fizer a atualização dos valores na declaração de 2023 fica habilitado para fazer o mesmo na declaração de ajuste de 2024.

O problema é que o benefício traz um ônus. O contribuinte terá de recolher o tributo mesmo sem ter vendido e embolsado os recursos dos ativos declarados com valor atualizado. “No momento, não há o que fazer além de cálculos preliminares, porque não se faz planejamento tributário com PL em andamento”, disse Siqueira, acrescentando que, ao longo da tramitação, as alíquotas do IRPF podem, inclusive, ser alteradas.

Publicidade

O tributarista Diogo Olm Ferreira, da VBSO Advogados, pontua que ainda há “muito a descobrir” sobre as mudanças trazidas na MP. Especificamente sobre a adesão à alíquota de 10%, Ferreira afirma que a operacionalização depende de definições da Receita Federal. “A divulgação de uma nota de esclarecimentos por parte da Receita apenas reforçou o que a MP trouxe”, disse o advogado.

Fim das offshores?

Para Eric Torrente, advogado do escritório Champs Law, a criação de uma entidade no exterior em busca de eficiência tributária vai deixar de fazer sentido, caso a MP seja aprovada como está. Pelas regras atuais, o brasileiro consegue fazer o diferimento dos tributos quando investe através de uma pessoa jurídica em outro país. Se investe na pessoa física, recolhe IRPF via carnê-leão.

“A MP faz a montagem de uma estrutura jurídica no exterior perder o sentido quando o objetivo é o diferimento do imposto. O Trust, por exemplo, é simplesmente desconsiderado [pela MP]”, diz o advogado. Ele pontuou, porém, que as finalidades dessas estruturas internacionais vão além do planejamento e diferimento tributário. Torrente menciona que a constituição de offsores ocorre para fins de segregação de patrimônio e sucessão patrimonial além, claro, da diversificação geográfica e de risco dos investimentos.

Ferreira, da VBSO Advogados, enumera outras vantagens da criação de uma offshore. “Com a pessoa jurídica, a família consegue uma gestão profissional do portfólio e mais acesso”, disse Pereira.

Entre tantas questões no ar, os tributaristas consultados pelo Broadcast nas últimas semanas apontaram uma certeza. Quem elaborou a proposta “estudou a fundo o assunto” e “elaborou o tema de forma muito técnica, amarrando todos os pontos”, segundo os especialistas. “Bem diferente das outras tentativas”, disse um advogado ao lembrar que uma iniciativa semelhante foi tomada durante o governo Bolsonaro e não evoluiu.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • como investir no exterior
  • Congresso
  • Exterior
  • Imposto de Renda
  • Investidores
Cotações
26/12/2025 8h57 (delay 15min)
Câmbio
26/12/2025 8h57 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Como viver de renda fixa em 2026: quanto investir, quais riscos considerar e como montar a carteira de investimentos

  • 2

    O fim da era Buffett: as cinco lições e segredos do maior investidor da história

  • 3

    AZUL4 sai de cena: Azul adota nova forma de negociação na B3; veja o que muda

  • 4

    O que está por trás da alta anual de 241,5% da Cogna e por que o setor de educação voltou ao radar do mercado

  • 5

    Ibovespa hoje: C&A (CEAB3) salta com ações de educação; apenas 5 papéis caem

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o É preciso ter saldo na conta do FGTS para receber saque calamidade? Entenda
Logo E-Investidor
É preciso ter saldo na conta do FGTS para receber saque calamidade? Entenda
Imagem principal sobre o Quanto tempo de trabalho rural é preciso cumprir para se aposentar? Veja
Logo E-Investidor
Quanto tempo de trabalho rural é preciso cumprir para se aposentar? Veja
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: veja números que o ChatGPT escolheria
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: veja números que o ChatGPT escolheria
Imagem principal sobre o Dicas para economizar em viagem de final de ano
Logo E-Investidor
Dicas para economizar em viagem de final de ano
Imagem principal sobre o 4 dicas para economizar com os presentes de Natal
Logo E-Investidor
4 dicas para economizar com os presentes de Natal
Imagem principal sobre o Ceia de Natal: 5 dicas para economizar na refeição
Logo E-Investidor
Ceia de Natal: 5 dicas para economizar na refeição
Imagem principal sobre o Quina de hoje (23): SÃO R$ 10 MILHÕES SORTEADOS EM NOVO HORÁRIO; veja
Logo E-Investidor
Quina de hoje (23): SÃO R$ 10 MILHÕES SORTEADOS EM NOVO HORÁRIO; veja
Imagem principal sobre o Calendário do INSS: veja quando começam os pagamentos em 2026
Logo E-Investidor
Calendário do INSS: veja quando começam os pagamentos em 2026
Últimas: Investimentos
Crédito privado em 2026: onde estão as oportunidades
Investimentos
Crédito privado em 2026: onde estão as oportunidades

Cenário de juros mais baixos deve impulsionar emissões de debêntures, CRIs e CRAs, com potencial de retornos superiores aos títulos públicos

26/12/2025 | 05h30 | Por E-Investidor
O que está por trás da alta anual de 241,5% da Cogna e por que o setor de educação voltou ao radar do mercado
Investimentos
O que está por trás da alta anual de 241,5% da Cogna e por que o setor de educação voltou ao radar do mercado

Valorização acelerada da COGN3 reacende o setor de educação, chama atenção para resultados, riscos do EAD e comparações com pares na B3

24/12/2025 | 05h30 | Por Murilo Melo
O fim da era Buffett: as cinco lições e segredos do maior investidor da história
Investimentos
O fim da era Buffett: as cinco lições e segredos do maior investidor da história

Após seis décadas à frente da Berkshire Hathaway, Warren Buffett deixa o comando com um legado de retornos históricos e princípios que seguem válidos para qualquer investidor

23/12/2025 | 17h49 | Por Geoff Colvin, da Fortune
Crédito privado cresce cinco vezes em 10 anos e coloca investidor no centro do financiamento das empresas
Investimentos
Crédito privado cresce cinco vezes em 10 anos e coloca investidor no centro do financiamento das empresas

Relatório do BTG Pactual mostra que títulos privados superaram bancos e BNDES no crédito corporativo, em uma década marcada por desintermediação e protagonismo do investidor pessoa física

23/12/2025 | 09h59 | Por Isabela Ortiz

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador