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- O presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) afirmou que uma das prioridades da agenda da autarquia é aumentar a participação do agronegócio no mercado de capitais
- Dentro desse contexto, ele classificou o Fiagro como "propulsor do crescimento" do setor, na medida em que um único fundo pode carregar títulos variados, como as LCAs e os CRAs
O presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento, afirmou na quarta-feira (31) que uma das prioridades da agenda da autarquia é aumentar a participação do agronegócio no mercado de capitais. Segundo ele, os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagros) são vistos pela instituição como uma peça importante para cumprir tal diretriz.
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“Se trouxermos as ferramentas mais adequadas o agro poderá se financiar via mercado de capitais, inclusive com taxas mais atraentes do que via financiamento bancário”, afirmou Nascimento, em evento sobre os fundos de investimento, organizado pela XP Investimentos.
Dentro desse contexto, ele classificou o Fiagro como “propulsor do crescimento” do setor na medida em que um único fundo pode carregar títulos variados, como as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e os Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRAs), dando maior vazão a esses instrumentos de crédito aos produtores rurais. “O Fiagro tem a finalidade de melhorar diálogo com o campo”, explicou.
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Nascimento disse que o objetivo da CVM é tornar o Fiagro mais abrangente e simplificado em termos de regulamentação. “Vamos poder publicar o Fiagro no chassi da norma 175 e reduzir as redundâncias”, afirmou, referindo-se aos avanços na legislação do setor.
O presidente da CVM afirmou ainda que o Brasil tem vocação para ampliar as emissões de operações de crédito sustentáveis e citou como exemplo linhas com condições específicas para quem trabalha com redução das emissões de carbono. “Queremos colocar isso como prioridade, porque acreditamos que poderemos trazer investidores”, afirmou.