A Engie Brasil (EGIE3) assinou nesta quarta-feira (7), por meio de sua subsidiária, a Engie Energias Complementares, um acordo com o Itaú Unibanco (ITUB4) para investimento de R$ 1 bilhão, pelo banco, em um projeto de energia eólica na Bahia. O negócio envolve a compra de 12,34% da Maracanã Geração de Energia, que toca o projeto.
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O anúncio acontece dois meses depois do aval do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para a compra, pelo Itaú, de até 49,99% no capital social total da Maracanã.
Em fato relevante, a Engie esclarece que, no âmbito da operação, o estatuto social da Maracanã foi alterado para prever a criação da nova classe de ações preferenciais a serem detidas pelo Itaú, na qualidade de investidor, as quais fazem jus a determinadas vantagens e preferências.
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Com a operação, a companhia continuará detentora, através da Engie Energias Complementares, das ordinárias (ON) de emissão da Maracanã, ou 87,66% do seu capital social.
No contexto da operação, também foi celebrado acordo de acionistas da Maracanã para regular, dentre outras matérias, a relação entre Engie Energias Complementares e o Itaú na qualidade de acionistas da Maracanã, com interveniência e anuência da companhia, da Maracanã e das Sociedades de Propósito Específico (SPEs).
A Maracanã é uma sociedade holding que é controladora de SPEs que irão construir, desenvolver e operar usinas de geração de energia elétrica a partir de fonte eólica na região noroeste do Estado da Bahia, na cidade de Gentio do Ouro, com potência instalada entre 800 e 850 MW (megawatts), dentro do escopo do Conjunto Eólico Serra do Assuruá.