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- Antes da agenda mais importante da semana, a decisão de política monetária do Federal Reserve (FED), as principais bolsas europeias e os índices futuros de Nova York operam no vermelho, reagindo a balanços corporativos abaixo das expectativas.
- A dúvida parece ser mais ligada aos próximos passos do FED após o 11º aumento de juros desde março de 2022.
- O dólar se enfraquece ante outras moedas principais, os contratos futuros do petróleo operam em baixa moderada, após o API apontar aumento nos estoques de petróleo bruto dos Estados Unidos, enquanto os preços futuros do minério de ferro tiveram alta de 1,76% na madrugada em Dalian.
Antes da agenda mais importante da semana, a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) as principais bolsas europeias e os índices futuros de Nova York operam no vermelho, reagindo a balanços corporativos abaixo das expectativas.
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Para o evento do dia, no entanto, as chances de surpresas parecem ser ínfimas, isso porque a curva de juros americanos precifica 98,9% de chance de uma alta de 0,25 ponto percentual (pp) nos Fed Funds, trazendo-os para a faixa de 5,25% a 5,50%. A dúvida parece ser mais ligada aos próximos passos do FED após o 11º aumento de juros desde março de 2022.
Para além das bolsas, o dólar se enfraquece ante outras moedas principais, os contratos futuros do petróleo operam em baixa moderada, após o API apontar aumento nos estoques de petróleo bruto dos Estados Unidos, enquanto os preços futuros do minério de ferro tiveram alta de 1,76% na madrugada em Dalian.
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Esse sinal negativo lá de fora pode pesar sobre os ativos locais no início da sessão – de fato, o EWZ, o principal ETF brasileiro negociado em Nova York, tinha leve queda agora pela manhã. Com relação a fatores intrinsicamente locais, novas sinalizações do Governo de que irá lançar o novo PAC em 11 de agosto, que deverá colocar cerca de R$ 60 bilhões por ano, somando por volta de R$ 240 bilhões ao longo de todo o Governo atual, pode contribuir para alguns setores específicos –sobretudo os ligados à infraestrutura e transportes.
Agenda econômica
Brasil: Destaque para os números do setor externo de junho (8h30). O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e secretário do Tesouro, Rogério Ceron, participam de coletiva sobre o programa que amplia o acesso de Estados e municípios de menor porte a operações de crédito (10h00). Entre os balanços, foco nos números de Santander Brasil, antes da abertura, e do GPA e o relatório de produção da Petrobrás após o fechamento de mercado.
EUA: A agenda traz a decisão de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (15h00), seguida de coletiva com o presidente da instituição, Jerome Powell (15h30). Saem também as permissões para novas obras (9h00), vendas de moradias novas (11h00) e estoques de petróleo pelo Departamento de Energia (11h30)