Os 3 investimentos que pagam mais de 1% ao mês e quase ninguém conhece

Todo mundo sonha com mais de 1% ao mês. E sim, essa oportunidade existe ainda hoje, mesmo com a queda da Selic
Porém, alguns investimentos ainda pagam mais de 1% ao mês e separei 3 deles

A taxa Selic começou a cair e o corte nos juros deve continuar. Em meados de julho, o Ibovespa chegou a animar batendo 120 mil pontos e o dólar chegando na mínima do ano.

Mas em agosto o cenário mudou e nesta quarta-feira (16) o Ibovespa fechou em queda de 0,50%, aos 115.591,52 pontos. O recuo marca uma série de 12 quedas consecutivas. Já o dólar fechou o dia cotado a R$ 4,9864, praticamente estável (-0,01%), mas acumula ganhos de 1,68% na semana e de 5,43% no mês.

O primeiro ensinamento que se deve levar em conta é que ninguém sabe nada quando o assunto é renda variável. Entre os economistas e analistas, muitos repetem a seguinte frase: “É melhor errar com todo mundo do que acertar sozinho”.

Na prática, se está todo mundo falando que o dólar vai bater R$ 4,50, é melhor falar também. Se está todo mundo falando que o Ibovespa em breve deve bater 125 mil é melhor falar também. Se errar, a culpa será dividida entre todos. Renda variável é uma caixinha de surpresas, principalmente no curto prazo.

Mas vamos voltar ao assunto renda fixa. Todo mundo sonha com mais de 1% ao mês. E sim, essa oportunidade existe ainda hoje, mesmo com a queda da Selic. A primeira coisa que você precisa entender é que, rentabilidade líquida é diferente de rentabilidade bruta. Se um CDB está pagando 13% ao ano, assim que descontar o imposto, no seu bolso entrará menos de 1% ao mês. Essa é a realidade.

Porém, alguns investimentos ainda pagam mais de 1% ao mês e separei 3 deles. Confira:

CCB: A Cédula de Crédito Bancário funciona muito semelhante a uma debênture. É uma forma das empresas emitirem títulos de dívidas e assim captarem dinheiro entre os investidores. Você consegue ganhar até 18,5% ao ano. Na plataforma da Invista é possível encontrar este título. No entanto, vale lembrar que o risco é sempre proporcional ao retorno, já que ele não é coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Não existe almoço grátis.

Debênture: As empresas emitem debêntures com a finalidade de se capitalizarem e, em troca, oferecem uma remuneração que pode ser pré-fixa ou pós-fixada. Eu mesmo tenho na minha carteira um título, da empresa Beach Park, que investi pela plataforma do Banco Modal, que me paga IPCA (inflação) +8,5% e é isenta de Imposto de Renda.

Por enquanto, isso garante uma rentabilidade de mais de 1% ao mês e, se considerarmos que no Brasil a inflação é quase uma normalidade, é provável que esta rentabilidade continue alta.

Tokens: Token nada mais é que a representação digital de um ativo real. Por exemplo, você tem uma casa que vale R$ 1 milhão e quer transformar ela em um investimento. Na teoria você pode fazer 10 tokens de R$ 100 mil e negociar estes ativos digitais em plataformas. Há empresas fazendo isso com dívidas para captarem dinheiro no mercado e oferecem altas rentabilidades.

Na plataforma da Liqi, criada pelo Daniel Coquieri, por exemplo, é possível encontrar tokens que estão pagando 1,32% ao mês. Até R$ 30 mil, você está isento de imposto de renda.