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Educação Financeira

Consórcio ou financiamento: qual escolher para comprar bens?

Embora semelhantes, há diferenças importantes entre as opções que devem ser consideradas. Confira.

Consórcio ou financiamento: qual escolher para comprar bens?
A elevação dos juros encarece o financiamento da casa própria (Foto: Envato Elements)
  • O financiamento é a opção mais indicada para aquisições de curto prazo.
  • Já o consórcio é a alternativa indicada para quem não tem pressa.
  • Para escolher com segurança é preciso avaliar a urgência da situação, fazer simulações e calcular todos os custos envolvidos.

O pagamento à vista é a recomendação quase unânime dos educadores financeiros e especialistas no momento de comprar um imóvel, carro ou outro bem de alto valor. Contudo, nem sempre isso é possível. Assim, surge a questão: financiamento ou consórcio, qual modalidade recorrer para adquirir bens deste tipo?

Apesar de as opções serem semelhantes, há diferenças importantes que devem ser consideradas.

Confira mais detalhes nesta reportagem do Bora Investir da B3.

Financiamentos: vantagens e desvantagens

O financiamento é a opção mais indicada para aquisições de curto prazo. Para iniciar o processo é necessário dar um valor de entrada no bem, apresentar documentos importantes à instituição financeira que irá realizar o empréstimo e, enfim, buscar a nova compra.

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Normalmente, essa modalidade de crédito permite estender as parcelas e, dessa maneira, o comprador consegue mais tempo para quitar o valor total do bem adquirido.

Outro destaque é que os financiamentos acompanham a Selic. Em um cenário de baixa na taxa básica de juros, o preço das parcelas pode ser significativamente menor, em comparação ao consórcio. Entretanto, se os juros estiverem altos, como atualmente (12,75% ao ano), as parcelas podem sair mais pesadas.

Consórcios: vantagens e desvantagens

Ao contrário do financiamento, o consórcio é a alternativa indicada para quem não tem pressa. Quem opta por ele, pode precisar contar apenas com a sorte, caso não ofereça lances. Nessa modalidade, não existe a possibilidade de saber em quanto tempo a nova compra estará em mãos.

O consórcio funciona da seguinte maneira: um grupo de pessoas paga mensalmente parcelas de algum bem, que é um objetivo em comum a todos. Todo mês uma pessoa é sorteada para receber esse bem, enquanto as outras podem antecipar a aquisição concorrendo também com lances.

Apesar de não ter juros, o consórcio conta com taxa de administração e, em caso de desistência, o consorciado não recebe o valor integral que foi investido. No entanto, para alguns especialistas, não faz sentido recorrer a consórcios, caso a pessoa seja disciplinada. Seria mais fácil juntar o dinheiro e fazer a compra por conta própria.

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Mas para aqueles que não têm tanto autocontrole quando o assunto é dinheiro, essa opção pode até ser recomendada, pois nesse contexto ele é entendido como uma dívida a ser paga.

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