A sessão desta segunda-feira (9) foi de queda para as bolsas europeias em meio ao aumento das tensões no Oriente Médio, que se somaram aos temores que já assolavam os mercados nos últimos dias – leia-se juros altos por mais tempo. Assim, o que se observou inicialmente, foi o baixo apetite ao risco nas variadas regiões.
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Nos Estados Unidos, com o feriado do Dia de Colombo, o mercado dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) permaneceu fechado, o que foi um alento para os demais ativos. Contudo, a recente volatilidade apresentada nos juros futuros norte-americanos chamou a atenção dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), segundo palavras do vice-presidente da autoridade monetária do país, Philip Jefferson.
A banco central norte-americano afirmou que a “empinada” dos juros futuros poderiam limitar um novo avanço das Fed Funds, como é chamada a taxa de juros por lá, por parte do FOMC, órgão norte-americano equivalente ao Comitê de Política Monetária (Copom) brasileiro. Logo, após oscilar entre altas e baixas durante a manhã, os índices acionários de Nova York se firmaram no campo positivo ao longo da tarde, com a expectativa de um possível fim do ciclo de elevação dos juros.
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De volta aos desdobramentos do conflito em Israel, a notícia de que o Hamas estaria disposto a negociar uma trégua contribuiu para o viés positivo em Wall Street. Apesar disso, o dia foi de avanço de 4% na cotação futura do barril de petróleo, em virtude das incertezas que uma eventual escalada do conflito poderia ocasionar na oferta da commodity.
Por aqui, o Ibovespa se apoiou no efeito positivo do petróleo e avançou 0,86% cotado aos 115.156 pontos e giro financeiro de R$ 19 bilhões. De maneira granular, Petrobras (PETR4; PETR3) e os pares do setor estiveram entre as maiores altas do pregão ao longo de toda a sessão.
No câmbio, o dólar perdeu força frente ao real e depreciou 0,62%, cotado aos R$ 5,13, enquanto os juros futuros recuaram em praticamente todos os vencimentos.
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