A sessão desta quinta-feira (19) foi novamente marcada pelo aumento da aversão ao risco nos mercados globais. Desta vez, o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) no início da tarde foi o novo vetor de volatilidade. Jerome Powell avaliou que o crescimento do país está acima do previsto e que os gastos com consumo estão robustos, assim como o mercado de trabalho.
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As declarações do líder do banco central dos Estados Unidos sugere a adoção de uma política monetária ainda mais conservadora –leia-se, possível novo aumento de juros pela frente, além da permanência das taxas em níveis restritivos por mais tempo. Neste sentido, os Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) com vencimento acima de 5 anos reagiram em alta, confirmando a quinta sessão consecutiva de avanço, e seguiram pressionando os ativos de risco.
Nas bolsas, os índices de Nova York responderam ao ambiente negativo e recuaram, assim como ocorreu nos mercados europeus. Além disso, notícias pouco animadoras em relação aos conflitos no Oriente Médio seguiram pressionando o petróleo, que avançou 0,96%, cotado a US$ 92,38.
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No Brasil, influenciado pelo ambiente externo negativo, e pela queda das ações da Petrobras (PETR3; PETR4) e da Vale (VALE3), o Ibovespa caiu 0,05%, aos 114.004 pontos, encerrando o dia bem próximo das mínimas e distante dos 115 mil pontos atingidos durante a manhã. O giro financeiro foi de R$ 21,9 bilhões.
No câmbio, o dólar encerrou a sessão com leve queda de 0,03%, cotado a R$ 5,05. Enquanto nos juros, o movimento foi de alta em todos os vértices ao longo da curva a termo, refletindo o comportamento dos Treasuries.
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