A gestora de ativos Mubadala Capital anunciou, na terça-feira (31), o fechamento da compra da rede de academias Bluefit por R$ 464,1 milhões.
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Parte dos recursos será destinada à aquisição de ações e, outra, será usada para financiar a expansão da rede pelo País. Com o acordo, que havia sido anunciado em setembro, o Mubadala Capital adquiriu 51% dos papéis da companhia.
A Bluefit é a segunda maior rede de academias do Brasil, com cerca de 140 unidades em 17 Estados e aproximadamente 380 mil alunos ativos. O Cade já havia aprovado o negócio. “O segmento fitness está em expansão no Brasil, um dos maiores mercados do mundo”, afirma Oscar Fahlgren, CIO do Mubadala Capital e presidente do Mubadala Capital no Brasil.
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“Nossa chegada soma forças à empresa, vislumbrando grandes possibilidades de crescimento.” A companhia chegou a tentar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na B3 (Bolsa de Valores Brasileira) em 2021, mas desistiu dos planos com a piora do mercado. À época, a empresa planejava captar R$ 600 milhões junto a investidores, de acordo com fontes envolvidas na operação.
No primeiro semestre, a Bluefit teve prejuízo líquido de R$ 1 milhão, melhora em relação à perda de R$ 3,182 milhões vista no mesmo intervalo de 2022. A companhia teve crescimento de 54% na receita, para R$ 148,4 milhões, com a recuperação do mercado de academias após a pandemia da Covid-19 e o aumento da base de alunos.
Por outro lado, o endividamento líquido da rede aumentou 21,6% em um ano, para R$ 86,7 milhões. No balanço, a Bluefit afirmou que o aumento da dívida veio da incorporação de unidades da Shift Fitness, e da emissão de debêntures realizada em agosto do ano passado.
A principal concorrente da Bluefit, a Smartfit, é listada na Bolsa brasileira. Dois fundos soberanos estão em sua base de acionistas: o CPPIB, do Canadá, e o GIC (Fundo Soberano), de Cingapura. Os controladores, porém, são a família Corona e o fundo Pátria, com 47,6% do capital.
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