No exterior, o sinal é negativo nas bolsas internacionais após o banco central norte-americano ter falhado em sinalizar possíveis novas medidas de estímulos ontem, quando deixou seus juros inalterados.
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Os investidores se mostraram insatisfeitos no pronunciamento de Powell de que alguns setores da economia americana irão demorar mais tempo para se recuperar. O banco central do Japão também manteve sua política monetária. Agora há pouco, o Banco central da Inglaterra também seguiu na mesma direção, mantendo seus juros inalterados.
No Brasil, os mercados locais começam a quinta-feira se ajustando ao tom ainda dovish do Copom. O Copom confirmou a expectativa do mercado ao manter a Selic em 2% após 9 cortes seguidos. Porém não fechou a porta para um novo corte e manteve o tom do comunicado anterior, sem colocar mais peso na inflação de alimentos ou riscos fiscais.
Na política, o mercado estará atento à discussão de um novo programa social. Segundo o senador Marcio Bittar, o que é certo é que o gasto do novo programa
precisa estar no Orçamento. O mau humor no exterior, bolsas e petróleo em queda devem influenciar os negócios domésticos. O dólar mais forte ante outras moedas emergentes tende a pressionar a moeda americana para cima também em relação ao real.
Agenda econômica 17/09
Brasil: O Tesouro realiza leilão tradicional de LTN, NTN-F e LFT no fim da manhã. Às 17 hrs, o ministro da economia, Paulo Guedes, participa de webinar da Confederação Nacional da Industria (CNI).
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EUA: Às 9h30 serão divulgados os pedidos semanais de auxílio desemprego além do índice de construções de moradias iniciais de agosto.