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Mercado

Corretoras cortam taxas: positivo para o investidor, mas o mercado pode sofrer

Guide, Toro, XP, Avenue e Rico mudaram a estratégia de cobrança nos últimos meses

Por Jenne Andrade

23/09/2020 | 11:55 Atualização: 24/09/2020 | 9:58

Foto: Envato
Foto: Envato

No começo de agosto, a corretora Avenue Securities criou um ‘plano zero’ de taxa de corretagem para investidores adquirirem ações de empresas nos Estados Unidos. Antes mesmo de virar o mês, foi a vez da Toro e da Guide anunciarem mudanças. Enquanto a primeira deixou de cobrar a taxa em todos os produtos de Bolsa, a segunda reduziu a corretagem para um teto de R$ 7,50 por ordem de compra ou venda de papéis.

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O efeito dominó não parou por aí. Nos primeiros dias de setembro, a Rico entrou na onda e zerou a taxa de corretagem em ações e a XP diminuiu em 75% a alíquota para atendimento digital – passando a cobrar entre R$ 2,90 e R$ 4,90 por operação feita sem assessoria.

A guerra de preços tem um objetivo: atrair os investidores pessoa física, que entraram com peso na Bolsa de Valores após os cortes na Taxa Selic terem minguado a rentabilidade da renda fixa.

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“Vemos esse movimento acontecendo no mundo todo, principalmente nos Estados Unidos, que é um mercado financeiro que está muitos anos à frente do nosso. O que vivemos hoje é uma repetição do que já foi visto lá há algumas décadas”, diz Laio Santos, CEO da Rico. “É um passo para que mais pessoas consigam acessar de forma mais fácil o mercado de ações”, diz.

Entretanto, sendo uma fonte de receita, o corte afeta a estrutura financeira das corretoras. O que deixa uma dúvida: como essas empresas irão ganhar dinheiro e quais são as consequências do acirramento da competição entre casas de investimento?

Nem todas as corretoras poderão surfar nessa onda

Taxa de corretagem é uma alíquota cobrada por corretoras pelos serviços de intermediação entre o cliente e o mercado financeiro. Zerar esse valor significa acabar com uma fonte de remuneração para a própria casa de investimento. Por isso, mesmo que atraia mais os pequenos investidores, a medida deve ser feita com cautela.

“Tivemos experiências de corretagem zero que deram muito certo e outras que deram muito errado”, diz Roberto Lee, fundador da Avenue. “Existem dois tipos de operações que zeram corretagem: as que são pequenas e fizeram para crescer, e que normalmente têm problemas com isso, e as que já cresceram e têm linhas de receitas adicionais, que são as que geralmente tem sucesso.”

O executivo recorda o caso da corretora WinTrade. Lee foi sócio da Win e conta que não teve uma experiência positiva depois de zerar a taxa de corretagem, em meados de 2009. A casa transferiu as operações de ações para a Brasil Plural em 2015. “Foi um super aprendizado, justamente porque não foi um movimento legal”, afirma. Outro caso emblemático, segundo Lee, foi o da corretora Gradual, que após zerar a corretagem perdeu todas as linhas de receita e teve sua falência decretada em 2019.

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“Quando operações pequenas fazem essa zeragem, elas têm dificuldade em continuar investindo na sua própria infraestrutura e os produtos crescem, mas perdem a qualidade”, diz o executivo da Avenue.

Para manter o plano com zero corretagem, que não inclui serviços mais custosos como análises e recomendações, a Avenue conta com linhas de receitas vindas dos fluxos de ordens, câmbio, administração de carteiras e outros produtos tarifados. Lee ressalta que 80% dos clientes ainda utilizam o plano pago.

A diversidade de fontes de receitas também é apontada por Santos como um fator que permitiu a Rico abrir mão da alíquota. “Nós trabalhamos com educação, com a parte de cursos, pagos e gratuitos. Temos um pool de ações sobre as quais fazemos relatórios mais precisos, como é o caso do novo relatório, chamado All Star”, afirma Santos. Antes da mudança, a corretora cobrava R$ 7,50 pelo day trade (compra e venda no mesmo dia) e R$ 10 para o swing trade (compra e venda no prazo de dias).

Já para a Toro, o crescimento da companhia foi o fator que deu condições para entrar nessa disputa de preços, zerar a taxa de todos os produtos de Bolsa e devolver para o investidor o valor do rebate – percentual que os gestores de fundos pagam aos corretores. De acordo com Gabriel Kallas, cofundador e CEO da corretora, a casa cresceu 400% nos últimos nove meses. A empresa diz ter atingido no primeiro semestre de 2020 o ‘break even’, isto é, passou a dar lucro.

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“Ganhamos dinheiro nos fundos de investimento, na taxa de performance e com os cursos. A empresa tem hoje uma diversificação grande de receita, não dependemos mais da corretagem”, diz Kallas.

A Guide, por sua vez, viu a abertura de contas aumentar 73% depois do corte na taxa de corretagem em ações, que passou a valer a partir do dia 27 de agosto. “Claro que há um impacto na receita, mas compensa pelo aumento na base de clientes”, diz Felipe Stenfield, diretor de B2C da Guide Investimentos.

Cliente é beneficiado, mas mercado pode sofrer concentração

A competição de preços entre corretoras beneficia o cliente pessoa física que investe pequenas quantias e acaba sendo o mais impactado pelas alíquotas embutidas nos serviços. Para Carol Stange, educadora financeira, zerar a taxa de corretagem deixa mais claro quanto o investidor está efetivamente ganhando com cada aplicação.

“Muitas propagandas diziam que ‘com R$ 10 você consegue se tornar sócio de uma empresa’, mas na hora de checar, a taxa de corretagem ficava com 50% do valor da operação”, afirma Stange. “Dessa forma, o investidor operaria para a corretora e não para si próprio.”

Por outro lado, a nova dinâmica deve penalizar as pequenas corretoras, que podem não conseguir custear o corte e perderão espaço no mercado. “Quanto maior a escala que a plataforma tem, mais chance dessa plataforma conseguir remunerar minimamente o produto sem a corretagem, o que tende a levar no tempo uma concentração maior em menos participantes do mercado”, afirma Patrick O’Grady, CEO de Vitreo.

De olho nos falsos cortes

Para O’Grady, o investidor deve ficar de olho e entender se o corte não é compensado de forma velada, ou seja, sem que o cliente consiga entender que está sendo cobrado. “A taxa de corretagem pode ser zero, mas isso não significa que o produto não tenha custo”, diz o CEO.

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O executivo explica que uma forma de fazer essa cobrança sem o cliente perceber é através do aumento da taxa cobrada a cada vez que um trader é ‘stopado’, isto é, quando as ações daquele investidor atingem um limite de perda e a corretora zera as posições. “É cobrada uma taxa alta, quase punitiva”, diz O’Grady. “Existem parâmetros para stopar. Se você cortar a taxa de corretagem e deixar os parâmetros mais ‘curtos’, o cliente é mais stopado e a corretora ganha mais sem o cliente entender isso.”

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