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Mercado hoje: IPCA-15 guia as apostas para a Selic em meio a um exterior morno na véspera do PIB dos EUA. Confira

Na semana passada, a projeção para o IPCA em 2024 estava em 3,81%, superando a meta de 3,00%

Mercado hoje: IPCA-15 guia as apostas para a Selic em meio a um exterior morno na véspera do PIB dos EUA. Confira
(Foto: Envato)

O destaque desta terça-feira (27) é o IPCA-15 de fevereiro, cujos números podem influenciar as projeções para a Selic no fim do ciclo de afrouxamento monetário. O Boletim Focus também será divulgado, revelando se as expectativas para a inflação em 2024 e 2025 permanecem elevadas em relação à meta de 3,00%.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participará virtualmente de compromissos após testar positivo para covid-19, incluindo uma reunião com a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, e governadores do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). Nos EUA, a atenção se volta para Michael Barr, vice-presidente de regulação do Federal Reserve (Fed), e para os dados de encomendas de bens duráveis e índice de confiança do consumidor, medido pelo Conference Board.

A esperada aceleração do IPCA-15 de fevereiro, com um aumento de 0,82% em comparação com os 0,31% registrados em janeiro, pode resultar em um ajuste ascendente nas taxas de juros de curto prazo e influenciar as previsões para a Selic ao longo deste ano. Em um período de 12 meses, a mediana indica um aumento de 4,53%, em comparação com os 4,47% de janeiro.

Por outro lado, a média dos núcleos de inflação deve aumentar para 0,56%, em comparação com os 0,33% registrados no mês anterior. No Boletim Focus da semana passada, a projeção para o IPCA em 2024 estava em 3,81%, superando a meta de 3,00%. O otimismo nos futuros de Nova York pode fornecer algum impulso ao Ibovespa, enquanto o EWZ, o maior fundo de índice de ações brasileiras negociado em Nova York, registrava um aumento de 0,54% no pré-mercado às 8h07. Além disso, as discussões sobre a reoneração da folha de pagamentos também estão em destaque.

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A equipe responsável pela análise jurídica das medidas do governo está preparada para concluir a medida provisória que revogará a reoneração. No entanto, de acordo com informações obtidas pelo Broadcast Político, ainda não há garantias de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá assinar o texto antes de sua viagem programada para esta semana. Normalmente, um documento como a revogação da desoneração leva de um a dois dias para ser analisado e estar pronto para a assinatura do presidente, desde que não haja necessidade de ajustes na proposta.

Agenda desta terça-feira 

Nesta terça (27), a agenda econômica inclui a divulgação do IPCA-15 de fevereiro às 9h00, juntamente com o leilão do Tesouro de NTN-B e LFT às 11h00. No cenário internacional, destaca-se um evento com o vice-presidente de regulação do Federal Reserve (Fed), Michael Barr, às 11h05. Também estão previstos a divulgação das encomendas de bens duráveis dos EUA às 10h30 e o índice de confiança do consumidor dos EUA, medido pelo Conference Board, às 12h00.