A chance do Federal Reserve (Fed) abrir o ciclo de relaxamento monetário em junho segue em queda e agora está abaixo de 60%, conforme indica a plataforma de monitoramento do CME Group (Chicago Mercantile Exchange), em meio ao crescente desconforto de investidores com a persistência da inflação nos Estados Unidos.
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A curva futura apontava 58,4% de probabilidade de que o Fed corte juros em junho, comparado com cerca de 60% que estava na quinta-feira (14).
Como consequência, o risco de o banco central americano optar por manter a taxa básica naquela ocasião aumentou a 41,6%. Ainda é o primeiro mês em que a hipótese de alívio monetário é majoritária.
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Para o fim do ano, a ferramenta consolida o cenário mais provável de um afrouxamento acumulado de 75 pontos-base, com 34,5% de possibilidade, embora o quadro de uma baixa ainda mais tímida, de 50 pontos-base, também esteja ganhando força (25,4%).
A reavaliação prossegue o movimento de uma semana marcada por indicadores de inflação que puseram em xeque a narrativa de que o alívio monetário será agressivo.
Na terça-feira (12), o índice de preços ao consumidor (CPI) mostrou aceleração em fevereiro, ainda que o núcleo tenha perdido força na leitura anual.
Na quinta-feira (15), o Índice de Preços ao Produtor (PPI) veio mais salgado do que o mercado esperava. Já as expectativas de inflação, estimadas nesta sexta-feira (15) pela Universidade de Michigan, permaneceram inalteradas na preliminar de março.
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