As taxas de juros negociadas no mercado futuro oscilam em baixa desde a abertura dos negócios, dando continuidade à tendência já registrada na segunda-feira (27).
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Nesta manhã, o destaque é a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que ficou em 0,44% em maio, pouco abaixo do 0,47% da estimativa intermediária do mercado, medida pelo Projeções Broadcast.
A leitura dos analistas foi essencialmente positiva para o indicador, apesar dele ainda não captar o impacto das enchentes do Rio Grande do Sul nos preços dos alimentos.
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O mercado também responde aos discursos de segunda-feira (27) do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e do diretor de política monetária do BC, Gabriel Galípolo.
Os dois dirigentes mostraram coesão nos discursos, defendendo a busca pela convergência das estimativas de inflação às metas, o que reduziu o desconforto dos investidores desde a dissidência de votos na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Vale lembrar que Galípolo e outros três diretores votaram em uma redução de 0,50 ponto porcentual na taxa Selic, enquanto Campos Neto e outros quatro dirigentes votaram pelo corte de 0,25 ponto efetivamente aplicado à taxa básica de juros.
No exterior, a agenda do dia é escassa e os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa) recuam nos vencimentos curtos e sobem nos intermediários e longos. O dólar recua ante o real, o que reforça a trajetória de baixa dos juros no País.
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Às 11h12, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,35%, ante 10,37% do ajuste de segunda-feira (27). O DI para janeiro de 2027 projetava 10,95%, contra 11,02%. E a taxa do DI para janeiro de 2029 estava em 11,43%, ante 11,48%.