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Ibovespa hoje: índice renova mínima do ano pela 4ª vez seguida; veja os destaques do dia

Ações de mineração e siderurgia penalizaram o índice, com os papéis da CSN (CSNA3) entre as maiores baixas

Ibovespa hoje: índice renova mínima do ano pela 4ª vez seguida; veja os destaques do dia
Fachada da B3, a Bolsa de Valores brasileira. Foto: Werther Santana/Estadão
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  • O índice hoje encerrou em baixa de 0,05% aos 122.031,58 pontos, após oscilar entre máxima, a 122.495,33 pontos, e mínima, a 121.495,63 pontos
  • As três ações que mais valorizaram no dia foram Pão de Açúcar (PCAR3), Hypera (HYPE3) e LWSA (LWSA3)
  • As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Suzano (SUZB3), Dexco (DXCO3) e CSN (CSNA3)

O Ibovespa hoje teve mais um dia de queda queda e renovou pelo quarto pregão consecutivo a cotação mínima do ano. O índice até ficou boa parte da manhã e da tarde em alta, mas inverteu o sinal ao final da sessão e encerrou em baixa de 0,05% aos 122.031,58 pontos, após oscilar entre a máxima, a 122.495,33 pontos, e a mínima, a 121.495,63 pontos.

A Bolsa brasileira foi penalizada pelo desempenho de ações ligadas ao minério de ferro. Isso porque a commodity fechou em queda de 2,65% na Bolsa de Dalian na China, cotada a 843,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 116,47 — a menor cotação desde 16 de abril, então a US$ 114,10. Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos, explica que o movimento ocorreu enquanto investidores aguardam novos dados a serem divulgados pela China.

“A gente espera a divulgação da balança comercial do país asiático, que vai trazer um viés em relação ao que vai acontecer com a China nos próximos dias. Como o mercado não sabe ainda qual será o resultado desse indicador, os investidores ficam em zona de defesa, o que levou os índices acionários da China a recuarem, assim como o minério de ferro”, explica o analista.

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Diante do movimento da commodity, as ações da CSN (CSNA3) e da Gerdau (GGBR4) ficaram entre as maiores baixas do dia, encerrando o pregão com perdas de 2,98% e 2,87%, respectivamente. Quem também sofreu foram os papéis da Vale (VALE3), que fecharam em baixa de 2,10%, acumulando perdas superiores a 16% em 2024.

No noticiário corporativo do dia, também estiveram as ações da Braskem (BRKM5), que apagaram os ganhos da manhã e terminaram a sessão em queda de 1,43%. A desvalorização dos papéis ocorreu simultaneamente à notícia de que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega teria sido sondado pelo governo Lula para integrar o conselho da petroquímica. Ele teria, inclusive, acenado positivamente para aceitar o convite caso seu nome fosse aprovado pelos acionistas. “Se acaso os acionistas e a Assembleia decidirem isso, então eu irei para o conselho da Braskem”, disse em entrevista à Bloomberg.

Já em Nova York, Nasdaq e S&P 500 fecharam em alta de 0,56% e 0,11%, respectivamente, enquanto Dow Jones recuou 0,3%. O mercado acompanhou a divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade do setor industrial do país, que caiu de 49,2 em abril a 48,7 em maio, segundo o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês).

Nesta segunda-feira, o dólar recuou 0,3% frente ao real na sessão, atingindo R$ 5,234. O euro, por sua vez, subiu 0,15%, sendo negociado a R$ 5,705 ao final do pregão.

Maiores Altas

As três ações que mais valorizaram no dia foram Pão de Açúcar (PCAR3), Hypera (HYPE3) e LWSA (LWSA3).

Pão de Açúcar (PCAR3): +7,32%, R$ 3,08

As ações do Pão de Açúcar (PCAR3) registraram a principal alta do Ibovespa nesta segunda-feira e encerraram o pregão em valorização de 7,32% a R$ 3,08. O movimento foi de recuperação após os papéis da varejista terem liderado as perdas do índice na última sexta-feira (31), quando o mercado penalizou os ativos após o Itaú BBA avaliar que o valuation do papel não estava suficientemente atrativo para uma visão mais construtiva.

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A PCAR3 está em alta de 7,32% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 24,14%.

Hypera (HYPE3): +5,38%, R$ 28,61

Entre os principais destaques positivos do dia, também figuraram as ações da Hypera (HYPE3), que fecharam em alta de 5,38% a R$ 28,61. Os papéis tentaram se recuperar após sofrerem um tombo de quase 9% no acumulado da última semana, quando a companhia chegou a perder o teto dos R$ 18 milhões em valor de mercado.

A HYPE3 está em alta de 5,38% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 18,93%.

LWSA (LWSA3): +3,93%, R$ 4,5

Para completar a lista de maiores altas do dia, estiveram as ações da LWSA (LWSA3), antiga Locaweb, que encerraram em valorização de 3,93% cotadas a R$ 4,5. O mercado reagiu positivamente à notícia de que a empresa aprovou a criação de um novo programa de recompra de ações de até 30.940.000 papéis.

“Normalmente o anúncio de recompra ajuda a valorizar as ações das empresas que optam por realizar estes programas, pois são vistos como indicativos de que os papéis podem estar desvalorizados”, explica Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.

A LWSA3 está em alta de 3,93% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 25,12%.

Maiores Baixas

As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Suzano (SUZB3), Dexco (DXCO3) e CSN (CSNA3).

Suzano (SUZB3): -3,26%, R$ 47,11

Os papéis da Suzano (SUZB3) lideraram as perdas do Ibovespa nesta segunda-feira, encerrando o pregão em baixa de 3,25% a R$ 47,11. Ao Broadcast, Hugo Queiroz, sócio diretor da L4 Capital, explicou que a empresa sofreu com a decisão do BTG Pactual de retirar o papel da sua carteira recomendada de ações para junho, tendo em vista a potencial aquisição da International Paper que desagrada o mercado.

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A SUZB3 está em baixa de 3,26% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 15,32%.

Dexco (DXCO3): -3,19%, R$ 6,97

Quem também se saiu mal no dia foram as ações da Dexco (DXCO3), que terminaram a sessão em desvalorização de 3,19%, sendo negociadas a R$ 6,97. No entanto, nenhuma notícia específica sobre a companhia foi monitorada pelo mercado no dia.

A DXCO3 está em baixa de 3,19% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 12,88%.

CSN (CSNA3): -2,98%, R$ 12,69

Entre as maiores baixas do pregão, estiveram ainda os papéis da CSN (CSNA3). De forma geral, o setor de mineração e siderurgia foi penalizado na sessão, após o minério de ferro atingir na China a menor cotação desde 16 de abril.

A CSNA3 está em baixa de 2,98% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 31,96%.

*Com Estadão Conteúdo

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