Meta anuncia investimento em IA no Brasil. Como ficam os investidores?

Por Camilly Rosaboni

11/06/2024 | 11:48 Atualização: 11/06/2024 | 11:50

O investimento em IA impacta as ações da Meta. (Foto: Adobe Stock)

A Meta (dona do WhatsApp, do Facebook (FBOK34) e do Instagram) planeja expandir suas ferramentas de Inteligência Artificial (IA), batizada de Meta AI, para o território brasileiro. Desde que a companhia anunciou que faria investimentos agressivos em IA, em meados de abril, as ações da companhia caíram, mostrando certa insatisfação do investidor. No entanto, de lá pra cá, os ativos mudaram sua direção, seguindo em trajetória de alta.

Em um evento global na última quinta-feira (6), com a participação em vídeo do presidente executivo Mark Zuckerberg, a empresa anunciou que vai receber suporte de IA para o idioma português brasileiro a partir de julho, depois do lançamento em língua inglesa nos Estados Unidos e outros países em abril.

Com a nova tecnologia no WhatsApp, comerciantes de pequenos negócios poderão entregar mensagens direcionadas para clientes mais alinhados com os produtos, criar anúncios para empresas e até realizar transações em pix dentro do aplicativo. Confira detalhes nesta matéria.

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“Estamos treinando a IA para responder às perguntas mais populares que as empresas recebem no WhatsApp, para que possam ajudar rapidamente os clientes a encontrar as respostas que desejam”, afirmou a empresa, em comunicado.

Como o crescimento das IAs afetam o investidor?

As promessas de sucesso das inteligências artificiais não agradaram os investidores logo de cara. Segundo apuração da CNN, em 25 de abril, as ações da Meta caíram mais de 15%, a US$ 421,40, na abertura do Nasdaq (indicador da bolsa norte-americana). O selloff (venda rápida dos ativos a partir de uma queda brusca da bolsa), que começou após o fechamento dos mercados no dia anterior, partiu de um olhar mais severo dos investidores para os anúncios de crescimento das IAs no futuro, ignorando os ganhos do primeiro trimestre.

Apesar da reação negativa do mercado em abril, os investidores continuaram a apostar fichas na empresa de tecnologia. No período de um mês, as ações crescem 5,45%. No anúncio feito na última quinta-feira, as ações fecharam em queda de 0,26%, negociadas a US$ 493,76, mas acumulam alta de 7,57% em junho. Já às 11h29 desta terça-feira (11), os ativos avançam 0,25%, a US$ 503,84.

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