- Os acionistas controladores da Linx terão direito ao voto na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) sobre a incorporação pela Stone, programada para esta terça-feira (17)
- O pedido de adiamento da reunião, feito pelos próprios acionistas da companhia de software, foi indeferido pela Comissão de Valores Mobiliários
Os acionistas controladores da Linx (LINX3) terão direito ao voto na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) sobre a incorporação pela Stone, programada para esta terça-feira (17). A decisão é da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que não vê caso concreto de conflito de interesse que possa impedir a votação dos executivos. O pedido de adiamento da reunião, feito pelos próprios acionistas da companhia de software, também foi indeferido.
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No entanto, o órgão regulador não descarta uma investigação futura. “Sem prejuízo da verificação a posteriori quanto à regularidade do exercício do direito de voto pelos referidos acionistas, nos termos da Lei 6.404/76, inclusive quanto a se os referidos acionistas, ao exercerem seu direito de voto, teriam privilegiado interesses pessoais em detrimento do interesse social”, explica a CVM, na decisão.
As polêmicas envolvendo a transação entre Linx e Stone se arrastam desde meados de agosto, quando acionistas minoritários criticaram alguns termos do acordo que supostamente favoreceriam os controladores. Entre as partes condenadas estão as cláusulas de não-competição e a contratação do atual CEO da Linx, Alberto Menache, para a presidência do Conselho de Administração da StoneCo.
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A gestora Fama Investimentos, que detinha 3% de participação na Linx, foi uma das principais vozes críticas à proposta da Stone. No início de novembro, a casa decidiu vender toda a sua participação na companhia.
Até o fechamento desta segunda-feira (16), os papéis LINX3 estavam cotados a R$ 34,99, após caírem 4,92% durante o pregão. Os ativos acumulam desvalorização de 2,51% no mês e de 0,71% em 2020.