O apetite ao risco deu o tom ao mercado financeiro nesta sexta-feira (23), após o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, afirmar que “chegou a hora de ajustar a política monetária” dos Estados Unidos.
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Embora o ritmo e a magnitude dos cortes de juros permaneçam indefinidos –pois dependem de dados econômicos e do balanço de riscos –o anúncio derrubou os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), enfraqueceu o dólar em escala global e estimulou o avanço das principais bolsas.
O tom objetivo do dirigente transmitiu-se também aos preços do petróleo, que avançou mais de 2%.
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Este ambiente mais favorável deu impulso ao Ibovespa, apesar da desaceleração na reta final. Ao término da sessão, o índice tinha alta de 0,32%, aos 135.608 pontos, acumulando valorização de 1,2% na semana.
Nos demais mercados, o dólar cedeu 2%, sendo negociado aos R$ 5,48, enquanto os juros futuros também recuaram, em linha com o mercado norte-americano e abrindo espaço para alta de ações mais sensíveis a eles.
Na próxima semana, a agenda local reserva o IPCA-15 e dados domercado de trabalho, enquanto, nos EUA, saem dados de atividade e de inflação.
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