A agenda econômica desta quarta-feira (28) acompanha as palestras do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, durante a conferência anual do banco Santander (SANB11), e do diretor de Política Econômica do BC, Diogo Abry Guillen, em encontro do Central Bank Research Association (CEBRA). No mercado financeiro hoje, investidores ficam de olho no balanço da Nvidia (NVDC34) e no discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Atlanta, Raphael Bostic.
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Ainda na agenda hoje, o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) realiza uma coletiva de imprensa para detalhar a agenda de revisão de gastos, que pode gerar uma economia de cerca de R$ 25,9 bilhões no próximo ano, grande parte relacionada ao “pente-fino” em programas sociais.
Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros se reúnem com empresários no Palácio do Planalto para discutir propostas econômicas para o G20 (grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia).
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Entre os indicadores, ficam no radar o relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que traz o saldo líquido de criação de empregos com carteira assinada no Brasil em julho, assim como o fluxo cambial semanal.
Confira os assuntos de empresas em alta no mercado financeiro hoje
CSN (CSNA3)
A CSN, do empresário Benjamin Steinbruch, entrou com um novo recurso contra a decisão da Justiça que retomou um limite de prazo para a venda de suas ações na concorrente Usiminas, controlada pelo grupo ítalo-argentino Ternium. A disputa societária entre os dois grupos se arrasta desde 2011.
Segundo apurou o Broadcast, o recurso da CSN questiona a decisão do Tribunal Regional Federal da 6° Região (TRF-6), em Belo Horizonte (MG), que exigia que a venda ocorresse até o dia 10 de julho. Em embargos de declaração, apresentados no sábado (24), a empresa aponta supostas contradições, omissões e obscuridades da decisão original.
Cosan (CSAN3)
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A Cosan fará o resgate antecipado total das debêntures da primeira emissão de debêntures simples da Cosan Logística, não conversíveis em ações, da espécie quirografária (que não desfruta de privilégios ou preferências em relação aos outros) e em série única. O valor total da emissão, aprovada em agosto de 2020, foi de R$ 1,74 bilhão.
Americanas (AMER3)
A Americanas, em recuperação judicial, aprovou a realização da 22ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, para distribuição pública, em três séries e no valor de R$ 1,875 bilhão.
- Ações da Americanas passam por grupamento: veja como funciona
Taesa (TAEE11)
O Conselho de Administração da Taesa elegeu Rinaldo Pecchio Jr. como diretor-presidente da empresa, com posse marcada para esta quarta-feira.
Vale (VALE3)
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O presidente do Conselho de Administração da Vale, Daniel Stieler, afirmou em entrevista ao Broadcast que Gustavo Pimenta, substituto de Eduardo Bartolomeo no comando da companhia, anunciado nesta terça-feira, tem ampla capacidade de comunicação com diferentes públicos, o que foi determinante na sua escolha para o posto. A expectativa é que essa facilidade para interlocução ajude a mineradora a destravar as licenças ambientais e de ferrovias e portos, pontos críticos para estabilizar e aumentar a produção, com reflexo na gestão dos custos.
Ele admitiu a possibilidade que o capex (montante de dinheiro despendido na aquisição de bens de capital) da companhia seja elevado, caso haja bons projetos com expectativa de retorno. Stieler disse ainda que o substituto de Gustavo Pimenta na vice-presidência de Finanças será um executivo de “classe mundial”. Uma empresa de headhunter será contratada para buscar potenciais candidatos no mercado ao mesmo tempo em que serão avaliados quadros de dentro da Vale.
Ambev (ABEV3)
A Ambev anunciou a saída de Jean Jereissati da presidência, para assumir as operações da Zona da América Central da controladora da AB InBev, e a chegada de Carlos Lisboa, atual líder da operação a ser tocada por Jereissati, para o cargo de CEO – veja a reportagem completa aqui.
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