O dólar voltou a ser negociado em alta nesta sexta-feira (30), após o mercado reforçar a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) abrirá o ciclo de relaxamento monetário com um corte de 25 pontos-base nos juros em setembro, na sequência da divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE) nos Estados Unidos.
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O índice DXY mostrou valorização de 0,35%, a 101,698 pontos. O dólar avançava neste fim de tarde a 146,18 ienes, o euro cedia a US$ 1,1052 e a libra caía a US$ 1,3125.
O dólar ganhou ímpeto após o núcleo anual do PCE ficar abaixo da previsão. O PCE é a medida preferida de inflação do Fed, que se prepara para começar a cortar os juros no próximo mês.
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O euro deu continuidade à queda, distanciando-se do patamar de US$ 1,11. Na zona do euro, o índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro desacelerou ao menor ritmo desde julho de 2021, em uma dinâmica que pavimenta o caminho para mais cortes de juros do Banco Central Europeu (BCE). O membro do BC europeu e dirigente do BC da França, François Villeroy de Galhau, disse que seria sábio realizar um corte de juros em setembro. Madis Muller, do Conselho do BCE, afirmou que a confiança em um alívio está aumentando. Já a dirigente do BCE Isabel Schnabel defendeu cautela.
O dólar americano era cotado perto da estabilidade ante a moeda canadense após o Produto Interno Bruto (PIB) do Canadá crescer 2,1% no segundo trimestre, na leitura anualizada. O resultado superou a previsão e antecede a decisão de política monetária na próxima quarta-feira. A expectativa do mercado é de redução de 25 pontos-base na principal taxa de juros para 4,25%. “O crescimento continua fraco, a taxa de desemprego segue aumentando e a inflação está firmemente em tendência de queda”, escreveram analistas do Bank of America em nota.
Com informações da Dow Jones Newswires