Nesta quarta-feira, dados divergentes do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA reforçaram expectativas de um relaxamento monetário comedido pelo Fed em 2024, em meio a um avanço significativo na probabilidade de corte de 0,25pp na reunião de política monetária de setembro. Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, o índice cheio do CPI avançou 2,5% na comparação anual em agosto, levemente abaixo do consenso (2,6%), enquanto o núcleo teve alta anual de 3,2%, em linha com o previsto. Contudo, o ambiente ainda incerto mantém os mercados internacionais operando em volatilidade, com rendimentos dos Treasuries iniciando a tarde com leve viés de alta, sinais mistos nas bolsas de Nova York e da Europa e pequena alta do dólar em relação a divisas rivais. Entre as principais commodities, após avanço de 1,09% do minério de ferro nesta madrugada em Dalian, o petróleo tinha alta em torno de 1% e recuperava parcialmente a forte queda da véspera.
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Por aqui, o destaque da agenda econômica doméstica foi a divulgação da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) de agosto, que avançou 1,2% na variação mensal, acima do teto das estimativas. Além de reforçar o forte ritmo da atividade, o dado coloca mais pressão no Banco Central por uma elevação da Taxa Selic na próxima reunião, uma vez que a inflação dos últimos 12 meses permanece acima da meta, ao mesmo tempo que as expectativas para os próximos anos seguem desancoradas – nesse sentido, os vencimentos curtos da curva de juros futuros avançavam, enquanto os médios e longos apresentavam queda. Na bolsa, após muita oscilação ao longo da manhã, o Ibovespa inicia a tarde no campo positivo, com apoio principalmente das ações ligadas a commodities. Por volta das 13h45, o principal índice da B3 subia 0,33% aos 134.760 pontos, enquanto o dólar recuava 0,34% em relação ao real, cotado a R$ 5,63.
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