A notícia de que a Vale (VALE3) está próxima de chegar a um acordo para a reparação dos danos decorrentes do acidente de Mariana em 2015 é positiva, avalia o Itaú BBA, apontando que a notícia é uma “vitória para o governo e a sociedade”, assim como para a companhia.
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Em relatório, os analistas Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza, Marcelo Furlan Palhares e Barbara Soares avaliam que caso um acordo seja alcançado, de fato, será um dos maiores acordos na história do Brasil.
Para a Vale, as provisões adicionais necessárias, que serão registradas nos resultados do terceiro trimestre de 2024, estão estabelecidas em US$ 956 milhões. Esse valor é inferior às previsões iniciais do Citi, que era de US$ 2,5 bilhões.
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Apesar disso, o banco aponta que a conclusão deste assunto representa a remoção de um grande obstáculo para a empresa, abrindo caminho para que a gestão se dedique integralmente às estratégias operacionais de curto e longo prazo.
O Itaú BBA mantém uma recomendação outerform (o equivalente a compra) para as ações de Vale, com preço-alvo de R$ 74, o que representa um potencial de valorização de 22% sobre o fechamento da última sexta-feira (18).
