

O início do ano é um bom momento para organizar as finanças pessoais e pensar em como renegociar dívidas, equacionando as obrigações e até usando uma parte do 13º salário para ajudar neste novo começo.
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O início do ano é um bom momento para organizar as finanças pessoais e pensar em como renegociar dívidas, equacionando as obrigações e até usando uma parte do 13º salário para ajudar neste novo começo.
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Segundo esta matéria do Bora Investir, especialistas em finanças pessoais apontam que as renegociações de dívidas no Brasil costumam terminar com descontos entre 20% e 50%. Em alguns casos, atingem até 90% do valor devido.
Pensando nisso, uma negociação com o credor é uma boa oportunidade para começar 2025 com o pé direito. A organização é fundamental nesse aspecto e a planejadora financeira CFP pela Planejar, Nayra Sombra, revelou algumas dicas para domar a “bola de neve” das dívidas.
Sombra explicou ao Bora Investir que o percentual de renegociação pode variar bastante e depende da instituição financeira credora, do tipo de dívida e do histórico de pagamento do devedor.
“Geralmente, os descontos médios de renegociação ficam entre 20% e 50%, podendo ser maiores em casos de dívidas mais antigas ou com clientes que estão muito inadimplentes”, disse.
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Em feirões de negociação, como os realizados por plataformas como a Serasa, os descontos podem atingir até 90% para determinados tipos de dívida. Em contrapartida, o devedor precisa pagar à vista. Mas a planejadora lembra que essa é uma exceção, não a regra.
O desconto tende a ser maior quando a dívida é muito grande ou quando o débito é muito antigo. Empréstimos pessoais, por exemplo, podem ter taxas menores, entre 10% a 30%, dependendo do tempo de inadimplência e da relação com o banco.
Vale lembrar que o desconto depende também da análise financeira do cliente que será feita pelo banco. “Em casos de renegociação direta, com dívida mais recente, o banco pode ser mais conservador e oferecer descontos menores (de 10% a 30%). Já em casos de dívidas mais antigas ou muito grandes, o banco pode estar disposto a fazer um desconto maior”, comentou Sombra.
Os feirões de renegociação de dívidas podem ser uma excelente oportunidade para começar a negociar, mas não são a única opção. O ideal é tentar resolver a situação o mais rápido possível, para não ficar sujeito aos juros compostos que incidem sobre as parcelas não pagas e, consequentemente, aumentam muito o valor do débito.
“O tempo é um inimigo quando se trata de dívidas”, destacou a especialista da Planejar. Ela aconselha que, assim que o tomador se der conta de que a dívida começou a se acumular, é importante procurar o credor e renegociar.
Quando o endividamento se estende para diferentes linhas de crédito, o conselho é priorizar as dívidas com taxas de juros maiores. Cartões de crédito e empréstimos pessoais, por exemplo, geralmente têm taxas de juros mais altas, podendo chegar a 200% ao ano ou mais, dependendo do banco.
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Para fins de exemplificação, Sombra lembrou que, se alguém tem uma dívida de R$ 5.000 no cartão de crédito e paga juros de 10% ao mês, verá o débito saltar a R$ 13.000 no período de um ano. “É mais vantajoso renegociar essa dívida primeiro, para evitar que o montante cresça ainda mais”, comentou.
A avaliação da especialista é de que utilizar o 13º como ponto de partida para quitar as dívidas mais perigosas é um bom ponto de partida, desde que o endividado não vá comprometer suas necessidades básicas ao escolher essa opção.
“O 13º pode ser usado para quitar dívidas mais urgentes, especialmente aquelas com juros elevados, como as do cartão de crédito ou cheque especial”, afirmou a especialista.
Sombra montou ainda um roteiro para realizar a renegociação de dívidas, a pedido do Bora Investir. Confira:
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