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- Conforme balanço divulgado nesta segunda-feira (29), a companhia teve lucro líquido consolidado de R$ 1,798 bilhão
- Às 13h, o papel OIBR3 avançava 5%, negociado a R$ 1,89. Já a ação OIBR4 subia 5,08% às 13h, cotada a R$ 2,48
- De acordo com o balanço da companhia, o resultado operacional antes do resultado financeiro e tributos (Ebit) foi negativo em R$ 96 milhões, o que melhorou a marca de R$ 405 milhões negativos de um ano antes.
A semana começou com otimismo para as ações ordinárias (OIBR3) e preferenciais (OIBR4) da Oi, após divulgação de números sólidos no quarto trimestre de 2020. Conforme balanço divulgado nesta segunda-feira (29), a companhia teve lucro líquido consolidado de R$ 1,798 bilhão entre outubro e dezembro do ano passado, revertendo o prejuízo de R$ 2,281 bilhões visto um ano antes.
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Às 13h, o papel OIBR3 avançava 5%, negociado a R$ 1,89. Mas a ação recebeu oferta máxima de R$ 1,92 no pregão, alta de 6,67% em relação ao preço de R$ 1,80 na sexta (26). No mês, o papel ON acumula alta de 0,53%, e no ano, queda de 14,09%.
Já a ação OIBR4 subia 5,08% às 13h, negociada a R$ 2,48. Com oferta máxima de R$ 2,55 na sessão, o papel atingiu alta de 8,05% com base nos R$ 2,36 cotados na sexta-feira. No mês, a ação PN acumula valorização de 7,83%, e no ano, queda de 12,06%.
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De acordo com o balanço da companhia, o resultado operacional antes do resultado financeiro e tributos (Ebit) foi negativo em R$ 96 milhões, o que melhorou a marca de R$ 405 milhões negativos de um ano antes.
Já o resultado financeiro ficou negativo em R$ 1,574 bilhão, também reduzindo o número negativo de R$ 2,158 bilhões do quarto trimestre de 2019.
Em entrevista ao E-Investidor, Rodrigo Abreu, CEO da Oi, afirmou que a empresa está cada vez mais reconquistando a confiança dos acionistas e segue para ter um ano ainda mais favorável.
“Nós vamos operacionalizar tudo aquilo que foi desenhado no ano passado, ou seja, será um ano muito intenso”, diz o executivo, sobre o processo de recuperação judicial iniciado em 2016. “A melhor maneira de reconquistar a confiança do mercado e do investidor é executar aquilo que você falou e prometeu”, diz Abreu.
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Em 2020, a companhia colocou à venda uma série de ativos, como operação móvel, antenas e data centers, a fim de liquidar a dívida com credores. A meta da empresa é focar apenas em fibra ótica no futuro.
A contar pela expectativa do executivo, o período conturbado da empresa deve acabar em breve. “Esse evento está previsto para acontecer até o final do ano, ou no máximo no começo do ano que vem”, afirma Abreu.