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Colunista

Selic: até onde a taxa pode cair — e como se preparar para os próximos dois anos

Com a Selic em 15% ao ano, investidores buscam estratégias para atravessar 2025 e se posicionar para uma futura queda dos juros

Por Ricardo Barbieri

23/10/2025 | 14:01 Atualização: 23/10/2025 | 14:01

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Entenda até onde a Selic pode cair, o que é o juro neutro e como montar uma carteira equilibrada para aproveitar o ciclo de cortes esperado a partir de 2026, com foco em prefixados e títulos IPCA+. (Imagem: Adobe Stock)
Entenda até onde a Selic pode cair, o que é o juro neutro e como montar uma carteira equilibrada para aproveitar o ciclo de cortes esperado a partir de 2026, com foco em prefixados e títulos IPCA+. (Imagem: Adobe Stock)

Em setembro, o Banco Central manteve a taxa Selic em 15% ao ano. Isso significa que os juros continuam altos, o que afeta diretamente os investimentos. A decisão foi tomada porque o cenário internacional está instável e a inflação no Brasil ainda não está totalmente controlada, com as expectativas do mercado para o IPCA ainda acima da meta. Para quem investe, surgem dúvidas importantes: até onde as taxas de juros podem cair quando a Selic começar a baixar? E como montar uma carteira pensando nos próximos dois anos?

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Segundo o Boletim Focus, que reúne previsões de economistas, a Selic deve continuar em 15% em 2025 e cair para cerca de 12,25% em 2026 [A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15,00% pela 17ª semana consecutiva e para o fim de 2026 seguiu em 12,25% pela 4ª semana consecutiva]. Se esse cenário realmente acontecer, então ainda temos uma boa oportunidade para investir em títulos prefixados e atrelados à inflação (IPCA+), especialmente em momentos estratégicos ao longo deste final de 2025 e início de 2026.

Quando o Banco Central começar a reduzir os juros, a primeira fase de cortes deve levar a Selic para algo mais próximo do chamado “juro neutro”. Esse é o nível de juros que, em teoria, não acelera nem freia a economia.

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Estimativas indicam que o juro neutro real está em torno de 5,0%. Se a inflação esperada ficar entre 3% e 4%, o juro neutro nominal (aquele que vemos na prática) estaria entre 8% e 9%. Ou seja, os cortes podem levar a Selic de 15% para algo entre 12% e 11% em 2026 — se a inflação estiver sob controle. Porém, as curvas de juros futuras devem projetar reduções adicionais na Selic, visando a convergência ao juro neutro. Isso deve impactar diretamente as taxas dos títulos prefixados e indexados ao IPCA, com forte redução já ano de 2026.

Em outras palavras, o que limita a queda dos juros não é a vontade do Banco Central, mas sim a confiança de que a inflação vai realmente diminuir. Enquanto essa confiança não existir, os cortes serão lentos.

O que esperar para os próximos anos?

O cenário mais provável é que a Selic continue em 15% durante 2025. Se a inflação começar a cair de forma consistente, os cortes podem começar em 2026. Nesse caso, títulos prefixados e IPCA+ com prazos mais longos podem trazer bons retornos, embora com mais oscilações. Por outro lado, se os preços de serviços continuarem altos e a inflação não der sinais de melhora, o Banco Central pode até voltar a subir os juros.

No longo prazo, se tudo correr bem, a Selic pode se aproximar do juro neutro (entre 8% e 9%) a partir de 2027.

Mudanças na tributação

A Medida Provisória 1.303/2025, que propunha alterar a tributação de várias modalidades de investimentos, não foi aprovada pela Câmara dos Deputados. Dentre as mudanças, estavam importantes alterações nas alíquotas de imposto de renda sobre rendimentos, fim da isenção dos famosos produtos “isentos”, esta eliminada na versão final.

Independentemente de todo esse percurso legislativo, o fato é que a MP 1.303 caiu. Com isso, não há mudança nas alíquotas dos investimentos de renda fixa e títulos que hoje são isentos continuam na mesma situação — como as debêntures incentivadas, CRIs, CRAs, LCIs, LCAs e LIGs.

Vale a pena investir em prazos mais longos?

Sim, desde que você tenha paciência e esteja disposto a lidar com oscilações. Com os juros altos por mais tempo e a expectativa de queda no futuro, muitos investidores profissionais já estão migrando parte dos seus investimentos para títulos prefixados e IPCA+. Esses títulos podem valorizar quando os juros caírem, mas também podem oscilar bastante até lá.

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Títulos IPCA+ ajudam a proteger o poder de compra e podem oferecer bons retornos reais no longo prazo, mas sofrem com variações de preço. Prefixados são vantajosos se os juros caírem rápido, mas também são mais voláteis. Já os pós-fixados (como os atrelados ao CDI) são mais seguros e funcionam como reserva de liquidez, mas não aproveitam a valorização quando os juros caem.

Como se preparar?

  • Defina seus objetivos e o tempo de investimento. Mantenha uma reserva de emergência (3 a 6 meses de despesas) em investimentos pós-fixados conservadores.
  • Para metas de 2 a 10 anos, considere uma escadinha de vencimentos com títulos IPCA+ e prefixados, ou seja, com diferentes datas de vencimento.
  • Diversifique os tipos de investimento: combine pós-fixados (CDI/SELIC), IPCA+ e prefixados para equilibrar segurança, proteção contra inflação e potencial de valorização.
  • Aproveite 2025 para investir em títulos isentos de imposto antes que as novas regras entrem em vigor em 2026.
  • Faça aportes aos poucos, especialmente em momentos de instabilidade, para reduzir o impacto das oscilações.
  • Na parcela dedicada ao longo prazo, escolha opções de títulos com pagamentos de juros semestrais ou até mesmo mensais. Isso garante o recebimento de juros altos por bastante tempo.
  • Revise sua carteira após cada reunião do Banco Central e atualização do Boletim Focus, pois as expectativas podem mudar.

É arriscado permanecer apenas no CDI?

Investir apenas em pós-fixados como o CDI parece seguro, mas tem dois problemas: primeiro, se os juros caírem muito, você vai reinvestir a taxas muito baixas. Segundo, você perde a chance de ganhar com a valorização dos títulos prefixados e IPCA+ em momentos como agora, pois as taxas ainda estão altas e, quando os juros voltarem a cair, haverá o efeito positivo da marcação a mercado.

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