O sentimento de cautela prevaleceu nos mercados nesta quinta-feira no Brasil e no exterior. Na
Europa, os principais índices acionários encerraram em queda, após a divulgação da ata do banco
central europeu (BCE) e do dado mais fraco de confiança do consumidor na Alemanha. Nos EUA, os
investidores avaliaram pela manhã a segunda leitura do PIB americano do 2T21 e os pedidos
semanais de auxílio desemprego. O PIB americano teve crescimento anualizado de 6,6%, praticamente em linha com o consenso de mercado.
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Por lá, uma postura defensiva preponderou no mercado logo no início do dia com os investidores em compasso de espera pelo pronunciamento do presidente do Fed, Jerome Powell, no simpósio anual de Jackson Hole, nesta sexta-feira. Os investidores aguardam as sinalizações em termos de política monetária, uma semana após a ata do Fed indicar a proximidade do início da retirada de estímulos. Ao longo da tarde, o sentimento de busca por proteção se intensificou com os investidores monitorando as questões geopolíticas após a confirmação da morte de militares americanos em explosões perto do aeroporto de Cabul no Afeganistão. Assim, ao final do pregão, as bolsas americanas encerraram em queda, um dia após o índice S&P 500 e Nasdaq terem renovado máxima histórica de fechamento.
No Brasil, o destaque da agenda foram os números do CAGED com a criação de cerca de 316 mil vagas no mercado formal em julho, ficando acima do consenso que esperava criação de 300 mil. Apesar da surpresa positiva no mercado de trabalho, o Ibovespa acompanhou o movimento dos seus pares e também encerrou no campo negativo. Ao final do pregão, o Ibovespa era negociado aos 118.724 pontos, com queda de 1,73%. O dólar vs. real, por sua vez, terminou em alta de 0,87%, cotado a R$ 5,26 em dia de busca por proteção.
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