Você vai ouvir falar muito sobre juros e inflação em 2021.
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Essas duas palavras estarão ligadas e serão fundamentais para o nosso dia a dia.
A inflação, que estava baixinha e sob controle nos últimos anos, apareceu com força no fim de 2020.
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O IPCA, a inflação oficial, praticamente dobrou e superou o centro da meta estabelecida pelo Banco Central.
Já o IGP-M, que mede os preços no atacado e tem um peso enorme do câmbio, assustou quem paga aluguel: rodou acima de 20%.
Em compensação, a Taxa Selic, o juro básico da economia, chegou ao piso histórico de 2%.
A decisão aconteceu para ajudar a estimular a economia.
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Agora, em 2021, é consenso que o BC terá de subir o juro para segurar a inflação.
A dúvida é sobre a dose e o ritmo: se a Selic irá para 3% ou 4% de forma rápida ou gradativa.
Quem vai determinar? A inflação. Se der sinais de recuo nos primeiros meses, a decisão pode ser mais branda. Mas se ela estiver em aceleração: aí esse dragão precisará ser seguro com pulso firme.
Eu sou o Márcio Kroehn, editor-chefe do portal E-Investidor, e esse foi o Minuto E-Investidor de hoje.
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Até o próximo!