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Colunista

A Selic vai subir em março?

O que será que mudou de forma tão agressiva de uma reunião do Copom para outra, que fez a Selic passar de "estável por muito tempo” para “início do ciclo de alta”?

Por Marilia Fontes

05/02/2021 | 8:55 Atualização: 05/02/2021 | 9:06

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(Foto: Envato Elements)
(Foto: Envato Elements)

A última ata do Copom, publicada em janeiro, fortaleceu a expectativa do mercado de que o Banco Central iria começar um ciclo de alta da taxa Selic agora em março. O que mais chamou a atenção do mercado foi a retirada do forward guidance, que era o trecho no qual o colegiado se comprometia a manter a Selic baixa por muito tempo.

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Juntamente com a mudança da indicação veio uma discussão de alguns membros (três) sobre a necessidade de se iniciar o ciclo de alta da Selic prontamente, ainda em janeiro.

Mas o que será que mudou de forma tão agressiva de uma reunião do Copom para outra, que fez estes três membros passarem de “Selic estável por muito tempo” para “início do ciclo de alta”?

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O câmbio seguiu estável, em torno dos 5,30. O fiscal também se manteve estável sem a prorrogação do auxílio por enquanto.

O que vem preocupando a cabeça dos diretores está ligado ao seguinte gráfico abaixo:

Fonte: Dados IBGE, elaboração Nord Research

 

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Este gráfico mostra a média móvel de 3 meses dos núcleos de inflação. Núcleos são medidas alternativas que tentam isolar itens mais voláteis e choques. A ideia é limpar os efeitos aberrantes, para conseguir acompanhar a parte mais estrutural e, portanto, mais influenciável pela política monetária.

Podemos notar que os núcleos anualizados estavam rodando em níveis muito baixos a partir de março. Bem abaixo inclusive da meta de inflação para 2020, que era 4%. Mas, recentemente, esses núcleos subiram forte para níveis de quase 7%, bem acima da meta de 2021, que é 3,75%.

Claro que ao olhar apenas os últimos 3 dados teremos uma linha um pouco mais volátil, mas esta aceleração recente que preocupa a turma do Banco Central.

Vimos durante o final do ano passado uma aceleração importante dos preços de alimentos e industriais, estimulada principalmente pelo programa de auxílio emergencial no Brasil e em todo o mundo.

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Esse choque já deveria ter mostrado sinais de reversão, mas a volta está se mostrando mais lenta que o antecipado. Subir juros para controlar choques não funciona, e por isso o BC tende a não reagir nestes casos. Mas ele deve sim reagir a efeitos secundários aos choques, caso haja uma contaminação mais generalizada para todos os outros preços.

Seria essa alta de núcleos um indício de contaminação generalizada?

Ainda não sabemos, e o próprio comitê de política monetária acabou decidindo por não fazer nada nesta reunião de janeiro, dando algum tempo para olhar os próximos dados. A próxima reunião seria em março, e munido de informações de janeiro e fevereiro, ele estaria mais preparado para decidir sobre o início ou não do ciclo de alta da Selic.

Se os núcleos voltarem a cair para patamares condizentes com a meta de inflação de 3,75%, devemos ver o BC insistindo em uma Selic baixa para auxiliar a recuperação econômica. Caso os núcleos continuem a acelerar ou se mantenham em patamares altos, devemos ver o ciclo de alta da Selic começar em março.

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Para você que investe em renda fixa, é importante notar um segundo ponto. Embora o comitê ainda tenha dúvidas sobre quando será o início do ciclo de alta da Selic, o mercado já precifica inteiramente uma alta de 30 pontos na reunião de março, que levaria a Selic de 2% para 2,3%.

O BC costuma subir a Selic em múltiplos de 25 pontos. O que significa que ao colocar 30 pontos na curva, o mercado está precificando inclusive alguma chance do BC iniciar o ciclo com uma alta de 50 pontos base.

Ou seja, se a alta de 25 pontos vier, as taxas atuais de mercado não sofreriam nenhuma alteração, uma vez que elas já embutem essa expectativa. Além disso, o mercado precifica que a Selic seguirá subindo nas próximas reuniões até chegar em 5% no final deste ano.

Ou seja, caso os núcleos voltem a cair, e o BC opte por postergar a alta da taxa Selic, devemos observar as taxas de mercado, principalmente as de curto prazo, caindo bem em relação aos patamares atuais.

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Se você já conhece as maravilhas do efeito de marcação a mercado, já deve saber que quando as taxas dos prefixados são reprecificadas para baixo, os detentores desses títulos conseguem ganhos bem acima da taxa contratada.

Para que as taxas dos prefixados fossem reprecificadas para cima, o BC teria que começar o ciclo com 50 pontos, e levar a Selic para acima 5% ainda este ano.

Neste caso, teríamos que ver uma alta dos núcleos persistentes, ou uma quebra de confiança no fiscal brasileiro, como prorrogação do auxílio emergencial ou flexibilização do teto de gastos.

Por fim, quero reforçar o que sempre digo por aqui, acompanhar macroeconomia é crucial para alocar bem os seus recursos destinados a renda fixa.

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Investir em renda fixa não é comprar um título e deixar ele lá parado, independente do que aconteça. Quem algum dia teve que resgatar o título e se viu no meio de um prejuízo sabe muito bem o que eu estou falando.

Lembre-se: Renda Fixa NÃO é Fixa!

 

 

 

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