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- Cerca de 63% dos brasileiros que fazem apostas online já tiveram, pelo menos uma vez, a renda comprometida pelas “bets”
- É esse cenário que mostra o estudo “Efeito das apostas esportivas no varejo brasileiro”, realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e pela AGP Pesquisas
- A pesquisa conversou com 508 apostadores - entre estes, 23% já deixaram de comprar roupas em função do hábito de apostar, 19% deixaram de fazer supermercados, 14% pararam de comprar produtos de higiene e beleza, e 11%, de gastar com saúde e medicações
Cerca de 63% dos brasileiros que fazem apostas online já tiveram, pelo menos uma vez, a renda comprometida pelas “bets”. É esse cenário que mostra o estudo “Efeito das apostas esportivas no varejo brasileiro”, realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e pela AGP Pesquisas.
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A pesquisa conversou com 508 apostadores – entre estes, 23% já deixaram de comprar roupas em função do hábito de apostar, 19% deixaram de fazer supermercados, 14% pararam de comprar produtos de higiene e beleza, e 11%, de gastar com saúde e medicações.
Apesar do comprometimento de parte da renda, 49% dos entrevistados aumentaram a frequência das apostas em 2024, contra 35% que diminuíram, principalmente em função do medo do vício. Vale lembrar que mais da metade dos apostadores apontaram a realização de apostas semanalmente.
“O objetivo com o estudo das apostas online foi avaliar o efeito desta nova indústria no Brasil, na renda e no consumo dos brasileiros, e portanto no chamado `share of pocket` de um consumidor que tem uma única renda. Precisamos acompanhar e monitorar o crescimento de concorrentes indiretos pelo bolso do consumidor em uma economia dinâmica, que traz cada vez mais desafios”, diz Eduardo Terra, presidente da SBVC.
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