A estratégia de sucesso de Luiz Barsi, que lucra R$ 1 mi em dividendos por dia

Durante sua trajetória no mercado financeiro, Barsi questiona o sistema previdenciário do Brasil e a escolha de aplicações em títulos públicos, popular entre os investidores. Apesar do aumento da curva de juros criar um espaço de valorização dos investimentos de renda fixa, o megainvestidor entende que a ferramenta que deveria servir à poupança individual acaba financiando o endividamento público. Em entrevista, ele disse que ‘não existe renda fixa, só perda fixa’.

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Em uma direção contrária, o bilionário construiu seu patrimônio por meio da “carteira de ações previdenciária”, que segue uma estratégia de investimentos em empresas sólidas, perenes e que pagam bons dividendos para garantir renda de aposentadoria. Foi com essa filosofia que, na década de 1970, Barsi conseguiu obter renda passiva para não precisar mais trabalhar, aos 40 anos de idade. A fortuna só foi crescendo nas décadas seguintes, o que tornou seu método famoso.

Segundo ele, a estratégia permanece a mesma, mas os montantes mudaram: “Naquela época, nossos recursos eram mais modestos e derivavam dos dividendos. Além disso, há um aprendizado do mercado. Concentramos nossa orientação e busca por oportunidades sempre no mercado, o qual nos proporciona insights valiosos que poucos desejam ouvir. A Klabin (KLBN11) me ensinou que os dividendos são ganhos com base na quantidade de ações possuídas e não no valor investido; isso foi aprendido com o mercado e aplico isso no projeto”, comentou em evento do BTG Pactual, no ano passado.

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Para uma boa carteira previdenciária, Barsi ressalta que não basta apenas realizar uma busca por maiores dividendos, mas é necessário analisar os setores que tendem a ter maior consistência dos negócios, ou ainda, que são mais consolidados.

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O bilionário busca adquirir uma quantidade substancial de ações, preferencialmente de empresas subvalorizadas no mercado. Entre as empresas que constam em sua carteira de investimentos estão: IRB (IRBR3), de seguros, Taesa (TAEE11) e Cemig (CMIG4), do setor elétrico, e Banco do Brasil (BBAS3), do setor financeiro.

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