O que este conteúdo fez por você?
- O benefício, que foi criado durante a ditadura militar para dar mais segurança aos trabalhadores de carteira assinada, consiste em uma quantia de 8% do valor do salário do trabalhador
- O saque-aniversário foi instituído durante o governo de Jair Messias Bolsonaro no ano de 2019 e implementado em 2020
- A primeira recomendação, antes de pensar em investir, é o pagamento de dívidas e, na sequência, a formação de uma reserva de emergência
O saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é uma das formas do trabalhador conseguir acesso a este benefício sem ser demitido, em casos de calamidade pública, doença ou por idade.
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O benefício, que foi criado durante a ditadura militar para dar mais segurança aos trabalhadores de carteira assinada, consiste em uma quantia de 8% do valor do salário do trabalhador depositada diretamente em um fundo da Caixa Econômica Federal.
O saque-aniversário foi instituído durante o governo de Jair Messias Bolsonaro no ano de 2019 e implementado em 2020 e permite a retirada de uma parte do saldo da conta do FGTS anualmente, no mês de aniversário.
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A justificativa para a medida era aumentar a renda da população e dar maior tração à economia. Vale destacar que a adoção deste modelo é e sempre foi opcional.
O resgate do saque-aniversário do FGTS deve ser realizado por meio do aplicativo do FGTS. O trabalhador pode programar a transferência do dinheiro para qualquer conta em seu nome, independentemente do banco, sem nenhum custo.
Onde devo investir o saque-aniversário do FGTS?
O E-Investidor consultou três educadores financeiros para indicar onde o trabalhador que aderiu ao saque-aniversário do FGTS deve aplicar este dinheiro nesta reportagem.
A primeira recomendação, antes de pensar em investir, é o pagamento de dívidas e, na sequência, a formação de uma reserva de emergência. A recomendação é que ela componha de 6 a 12 meses de custo de vida.
Caso essas duas opções já tenham sido feitas, a indicação de investimento vai de acordo com os objetivos de cada pessoa e o tempo que ela quer deixar os valores rendendo. A renda fixa foi a principal recomendação.
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Para investimentos que miram objetivos em curto prazo, a recomendação vai para Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e o Tesouro Selic.
“Os patamares atuais da taxa de juros possibilitam uma rentabilidade muito superior a do FGTS. No caso de reserva de emergência, os CDBs pós-fixados com liquidez diária de bancos ou o Tesouro Selic são as melhores opções”, aponta Rodrigo Azevedo, economista, planejador financeiro e sócio-fundador da GT Capital.
A rentabilidade do FGTS equivale à Taxa Referencial (TR) + 3% ao ano. Enquanto isso, a taxa Selic está em 13,25%.
Para investimentos com objetivo em longo prazo, pode-se buscar por títulos prefixados ou atrelados ao IPCA. “O IPCA+ nada mais é que a inflação do período mais uma taxa fixa, que permite o ganho real, e o aumento do poder de compra de fato”, explica Idean Alves, educador financeiro, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos.
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