• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Educação Financeira

FIDCs são liberados para pessoas físicas. Vale a pena investir?

Os fundos de investimento em direitos creditórios podem pagar mais de 120% do CDI. Saiba como funciona

Por Jenne Andrade

11/01/2023 | 15:18 Atualização: 11/01/2023 | 15:18

Foto: Envato elements
Foto: Envato elements

Mais uma modalidade de investimento ficou ao alcance de pequenos investidores. Antes reservados apenas aos qualificados, aqueles que têm milhões investidos, os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) agora estão acessíveis no varejo. A oferta se tornou possível a partir da Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Leia mais:
  • 2023 pode ser o ano dos fundos de crédito privado, diz CEO da Sparta
  • Você sabe quais investimentos são adequados ao seu perfil?
  • Veja 5 fundos imobiliários para ter na carteira em 2023
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Os FIDCs são aplicações financeiras de renda fixa. Ou seja, o rendimento está atrelado a taxas previamente conhecidas, como o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), índices de inflação ou remuneração prefixada.

No entanto, os FIDCs se diferenciam dos fundos de renda fixa tradicionais porque investem nos créditos que uma companhia tem a receber (direitos creditórios), como parcelas de cartões, contratos de aluguel e cheques. Eles compram um pacote de dívidas parceladas de empresas e recebem uma taxa de juros em cima dos débitos. “A partir disso, o fundo assume o risco de crédito (de inadimplência) dessas operações”, diz Clara Sodré, analista de Alocação e Fundos da XP.

Publicidade

Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Jaiana Cruz, planejadora financeira CFP, sócia da AVG Capital e educadora financeira no EDUCA$, instituição sem fins lucrativos de educação financeira para brasileiros, explica que os FIDCs adiantam os pagamentos às empresas.

“Nem tudo que as companhias vendem entra no caixa instantaneamente. Muita coisa vai entrar no caixa só no vencimento, já que nem todo mundo compra à vista. Até lá, se a companhia quer o recurso disponível, pode pegar todo o valor que tem a receber e transformar em um direito creditório. Alguém irá comprar esse direito creditório e vai segurar esses valores a receber até o vencimento”, explica Cruz.

Ampliação de público

A possibilidade de pessoas físicas aplicarem em FIDCs surge com o novo marco regulatório para fundos de investimento (Resolução CVM 175), editado pela CVM no final do mês passado. A nova norma dá mais segurança ao patrimônio dos cotistas e possibilita a ampliação de público para estes fundos.

Agora, os gestores dos FIDCs passam a ter responsabilidade pela estruturação do fundo, bem como pela verificação do lastro dos ativos que o compõem. Os direitos creditórios também precisarão de registro.

“Com a modernização da regulamentação, estamos seguros em permitir o acesso do público de varejo às cotas de FIDC, assim disponibilizando uma nova classe de ativos para esse público”, afirma Bruno Gomes, Superintendente de Supervisão de Securitização e do Agronegócio, em relatório da autarquia.

Publicidade

Mas, afinal, vale realmente a pena investir em FIDCs em vez de fundos de renda fixa tradicionais?

120% do CDI?

Uma das principais vantagens em investir em FIDCs está na rentabilidade elevada em relação à renda fixa. Alguns fundos chegam a oferecer retornos de mais de 120% do CDI. Lembrando que o CDI é uma taxa bem próxima à Selic, que está em 13,75% ao ano. Atualmente, remunerar 120% do CDI significaria algo próximo de 16,5% de retorno ao ano.

Contudo, o rendimento maior naturalmente envolve riscos mais altos. Os FIDCs não é atendido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) como os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) e as Letras de Crédito (LCs). O FGC protege o patrimônio do investidor até R$ 250 mil em caso de falência da instituição financeira responsável pelo pagamento de certos títulos de renda fixa.

“O FIDC é também uma operação estruturada, possui uma complexidade na sua estrutura. Por isso, é importante contar com uma gestão ativa e especializada nesse tipo de operação”, afirma Sodré. “Existe todo um processo desde a estruturação do fundo até o investimento, que envolve a identificação do ativo, a construção do portfólio, o monitoramento etc.”

Fora o risco mais alto, as aplicações podem ocorrer nas formas de condomínio aberto, que permite a entrada e saída de cotistas, e fechado,que não permite a entrada e saída de cotistas até o fim do prazo de duração do fundo. No caso do FIDC fechado, se o cotista quiser resgatar o dinheiro antes do prazo de vencimento do fundo ele precisará vender as cotas no mercado secundário. Isso faz com que a liquidez do investimento varie bastante.

Publicidade

“Pode parecer que esses fundos são super conservadores, mas eles têm, sim, riscos envolvidos. Por ser ainda um fundo não muito conhecido e demandado, pode acontecer do investidor não conseguir vender as cotas dele. Aí está o risco de liquidez”, explica Cruz, da AVG Capital.

Diversificação

O risco de crédito também deve ser levado a sério. “Afinal, o fundo está trabalhando com valores a receber, mas ninguém garante que esses valores serão pagos”, diz Cruz. “Se não forem pagos, isso vai afetar a rentabilidade do fundo. Existem casos de FIDCs que foram liquidados (patrimônio ficou muito baixo, o que gerou o encerramento da aplicação) e os investidores perderam muito dinheiro”, conta.

Por isso a diversificação se torna importante na hora de montar uma carteira de FIDCs. O ideal, segundo Sodré, é que o investidor mescle diversos lastros para diminuir o risco de crédito. Por exemplo, em um mesmo portfólio misturar FIDCs de cartão de crédito, de crédito consignado e de crédito corporativo, entre outros ativos.

Em função dessa complexidade, o pequeno investidor deve aplicar em um fundo de investimento de gestão ativa especializado em FIDCs. “Dentro do pacote desse fundo já terá a diversificação entre tipos de FIDCs”, explica a analista da XP.

A aplicação mínima em FIDCs também é bastante elevada, de R$ 25 mil, o que redobra a necessidade de atenção antes de realizar o aporte. “Quando se fala em fundo de investimento, a principal preocupação que você deve ter é com o gestor. Até porque você estará delegando ao gestor a aplicação do seu dinheiro. Falando de direitos creditórios, pergunte-se: há quanto tempo ele trabalha com isso? Não é todo mundo que entende de direitos creditórios”, ressalta Cruz, da AVG Capital.

Tipos de cotas

Antes de entrar nesse tipo de aplicação é preciso estar atento a algumas especificidades. Nos FIDCs, existem as cotas seniores, subordinadas e “mezanino”. A primeira tem menor risco, pois recebe prioridade no pagamento de juros, amortização e valor do resgate. Os cotistas seniores recebem a remuneração acordada, mesmo se o resultado do fundo for inferior ao combinado.

Publicidade

A cota subordinada conta com um grau de risco mais elevado, pois estes investidores só receberão os rendimentos após os cotistas seniores. Isso significa que se o resultado do fundo for menor ou se ocorrer episódios de inadimplência, os cotistas correm o risco de não receber os rendimentos. Por outro lado, se o resultado for maior que o esperado, receberão mais do que a remuneração acordada aos cotistas seniores.

A cota mezanino funciona como um “meio termo” entre seniores e subordinadas, tendo prioridade no recebimento dos rendimentos em relação aos subordinados, mas mantendo as características variáveis da remuneração.

“Quando um gestor tem dentro da carteira mais cota seniores do que subordinadas, tende a ser uma aplicação que busca maior segurança. Se for o contrário, esse gestor estará correndo mais risco”, explica Sodré.

Na visão de Cruz, todo o investimento vale a pena desde que o investidor saiba o que está fazendo. “Se você conhece os riscos do FIDC e ainda sim se sente confortável de colocar uma parcela do patrimônio nessa modalidade de investimento, com certeza vale a pena investir”, conclui.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs)
  • fundo de investimentos
Cotações
18/05/2025 3h15 (delay 15min)
Câmbio
18/05/2025 3h15 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Como lucrar na área da beleza? Confira 7 ideias para empreender
Logo E-Investidor
Como lucrar na área da beleza? Confira 7 ideias para empreender
Imagem principal sobre o Luiz Barsi: 10 frases inspiradoras sobre sucesso do rei dos dividendos
Logo E-Investidor
Luiz Barsi: 10 frases inspiradoras sobre sucesso do rei dos dividendos
Imagem principal sobre o Parque aquático Thermas dos Laranjais oferece desconto de 50%; veja como conseguir
Logo E-Investidor
Parque aquático Thermas dos Laranjais oferece desconto de 50%; veja como conseguir
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o Apple TV em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o Apple TV em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o Disney+ em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o Disney+ em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar a Netflix em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar a Netflix em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Sou mãe solteira, como faço para receber o novo auxílio de R$ 1.200?
Logo E-Investidor
Sou mãe solteira, como faço para receber o novo auxílio de R$ 1.200?
Imagem principal sobre o 5 maneiras inteligentes para economizar no seguro do carro
Logo E-Investidor
5 maneiras inteligentes para economizar no seguro do carro
Últimas: Educação Financeira
Logo do E-Investidor com background verde
Educação Financeira
E-Investidor apresenta vídeo tutorial gratuito para o Imposto de Renda 2025; assista

Passo a passo esclarece as principais dúvidas e promete ajudar o contribuinte a finalizar a declaração em menos de uma hora

16/05/2025 | 17h51 | Por Bruna Canellas
Segredo do sucesso: mais de 20 mil investidores já utilizam essa estratégia diariamente; e você?
Educação Financeira
Segredo do sucesso: mais de 20 mil investidores já utilizam essa estratégia diariamente; e você?

No mundo dos investimentos, informação é poder. Veja como se juntar a um grupo seleto de investidores que têm acesso às notícias mais quentes do mercado em primeira mão

16/05/2025 | 08h35 | Por Isabel Rocha
FIIs de tijolo com 17% de desconto. Como saber se é oportunidade ou armadilha?
Educação Financeira
FIIs de tijolo com 17% de desconto. Como saber se é oportunidade ou armadilha?

Saber distinguir o que está barato de uma cilada exige atenção redobrada do investidor

16/05/2025 | 03h00 | Por Leo Guimarães
Imposto de Renda 2025: consulta a 1º lote de restituição será aberta na próxima semana
Educação Financeira
Imposto de Renda 2025: consulta a 1º lote de restituição será aberta na próxima semana

Calendário de pagamento da restituição do IR 2025 começa no dia 30 de maio aos contribuintes

15/05/2025 | 16h33 | Por Beatriz Rocha
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador