Letras de Crédito são investimentos de renda fixa conhecidos por ter semelhanças com a poupança, mas apresentando maior rentabilidade. Existem apenas duas modalidades delas: as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), que têm como objetivo financiar os setores de agronegócio e mercado imobiliário. Para descobrir qual é o melhor investimento para você, é necessário entender como elas funcionam.
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Basicamente, o funcionamento das duas letras é igual: o investidor “empresta” seu dinheiro para a instituição financeira emissora da LCA ou LCI e, após o tempo estabelecido, o valor retorna à carteira acrescida de juros. Esse montante a mais pode estar vinculado a uma taxa fixa, os prefixados, ou um indicador econômico brasileiro, chamados de títulos pós-fixados.
O que diferencia as duas é o segmento que elas financiam, bem como as condições para suas emissões. Por exemplo, quem emite as LCIs são instituições financeiras nacionais que possuem carteiras de crédito imobiliário dentro de seu portfólio. O lastro desse investimento – ou seja, o ativo que dá confiabilidade de retorno – é feito com base no financiamento de imóveis que estão sob alienação fiduciária ou com hipoteca feita pela instituição emissora da letra de crédito.
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Já no caso dos LCAs, o lastro é em operações de crédito do agronegócio, como você pode conferir nesta matéria. Portanto, isso significa que bancos e corretoras não podem emitir esses ativos a qualquer momento, pois é necessário que haja uma operação financeira capaz de assegurar que o dinheiro retornará ao investidor.
Assim, escolher entre as opções disponíveis das letras de crédito como LCI ou LCA varia com cada meta e estratégia, além da preferência do setor a ser financiado. Porém, entender as vantagens e desvantagens desses ativos pode ajudar no seu planejamento.
