- A Casas Bahia (BHIA3) anunciou na noite de segunda-feira (27) a aprovação da proposta de grupamento de suas ações
- Com a notícia, muitas pessoas podem ter se perguntado sobre o que significa o processo
- Também chamado de “inplit” ou “reverse stock split”, o grupamento é uma prática conhecida no mercado de renda variável
A Casas Bahia (BHIA3) anunciou na noite de segunda-feira (27) a aprovação da proposta de grupamento de suas ações em Assembleia Geral Extraordinária. O processo deve ocorrer na proporção de 25 para 1, de modo que cada lote de 25 ações será grupado em uma a partir de 28 de dezembro. Veja mais detalhes nesta reportagem.
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Com a notícia, muitas pessoas podem ter se perguntado sobre o que significa um grupamento de ações. O movimento, também chamado de “inplit” ou “reverse stock split”, é uma prática conhecida no mercado de renda variável, que tem como objetivo aumentar o valor de negociação dos ativos.
Com a operação, o número de ações em circulação é reduzido, enquanto o valor nominal das ações da empresa é aumentado na proporção inversa. Por exemplo: se uma ação estiver cotada a R$ 1 e a companhia realizar o grupamento na proporção de 25 para 1, como o da Casas Bahia (BHIA3), os papéis passam a ser cotados a R$ 25, no entanto, o capital social da empresa permanece inalterado.
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Seguindo esse exemplo, investidores que comprarem lotes de 100 ações pagarão os mesmos R$ 2,5 mil que pagariam ao comprar 2,5 mil ações anteriormente, considerando o antigo valor de R$ 1 por ativo. Após o grupamento, o investidor que já possuía 2,5 mil ações em carteira, passaria a ter apenas 100 ações, no entanto, continuaria a possuir R$ 2,5 mil em patrimônio.
De forma prática, o grupamento é semelhante à troca de notas de dinheiro, nas situações em que uma pessoa substitui dez notas de R$ 10 por uma única nota de R$ 100, por exemplo. O valor total continua o mesmo, o que muda é a quantidade de notas.
Muitas empresas realizam um grupamento de ações para aumentar o valor nominal de seus papéis. Ter ativos cotados abaixo de R$ 1, como as chamadas penny stocks, pode retirar uma companhia do Ibovespa e gerar outras consequências, que vão desde multa até suspensão das negociações em Bolsa.
Além disso, a baixa cotação aumenta muito a volatilidade das ações e, como consequência, os riscos para os investidores, que acabam tendo medo de aplicar seus recursos nessas empresas. Com esse temor, a desvalorização dos papéis pode ser ainda mais intensificada.
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