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- O preço médio da gasolina nas bombas de abastecimento subiu cerca de 5,8% durante a semana de 2 a 8 de julho, alcançando o preço de R$ 5,67 por litro
- Para especialistas, uma das principais causas desse aumento foi a retomada da cobrança do PIS/Cofins sobre o produto, após um período de isenção
- O E-investidor separou 5 dicas que podem ser adotadas para reduzir os gastos com o combustível
A gasolina está mais cara em julho. O preço médio nas bombas de abastecimento subiu cerca de 5,8% durante a semana de 2 a 8 de julho, alcançando o preço de R$ 5,67 por litro, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
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Para especialistas, uma das principais causas desse aumento foi a retomada da cobrança do PIS/Cofins sobre o produto, após um período de isenção. Como a demanda por combustíveis é inelástica, os consumidores acabam enfrentando dificuldade em substituir a gasolina por outros itens mesmo diante do aumento de preços.
No primeiro semestre, a gasolina já acumula um aumento de 6,57%, conforme dados do IBGE divulgados na terça-feira (11). De olho nisso, o E-investidor separou 5 dicas que podem ser adotadas para reduzir os gastos com o combustível.
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1-Pesquise preços
Embora a Petrobras aumente os preços da gasolina, os postos podem praticar valores diferentes entre si. Para facilitar essa tarefa, existem sites e aplicativos que fornecem informações atualizadas sobre os preços praticados em cada estabelecimento, permitindo encontrar opções mais econômicas na hora de abastecer.
2-Escolha o combustível certo
De acordo com o economista da FGV Renan Pieri, é importante considerar a paridade de preços entre etanol e gasolina nessa hora. “Se o preço do etanol for até 70% do preço da gasolina, significa que abastecer com etanol é mais vantajoso. Após esse limiar, a gasolina passa a ser mais interessante”.
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3-Considere opções de transporte alternativas
Priorize a utilização de transporte público, compartilhamento de carros, bicicleta ou caminhadas, se possível. Essas alternativas podem reduzir gastos, bem como promover benefícios para a saúde e o meio ambiente. Avalie cada caso individualmente para determinar a opção mais viável.
4-Haja com responsabilidade
Dirigir de forma agressiva pode aumentar o consumo em até 30% a 50% em comparação com uma condução defensiva e econômica. Portanto, a consciência e as técnicas de direção podem melhorar a economia de combustível, de acordo com o engenheiro Erwin Franieck, diretor-presidente do Instituto SAE 4Mobility.
“Acelerar e frear bruscamente são os principais vilões nesse aspecto. Evitar o uso excessivo do freio permite aproveitar melhor a energia gerada pelo combustível, o que resulta em maior economia”, argumenta.
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5-Cuide das condições do veículo
Franieck também sugere manter os pneus sempre calibrados e evitar carregar peso desnecessário no carro. Além disso, itens externos como bicicletas no teto, bagageiros e outros objetos que se projetam além da carroceria podem afetar a aerodinâmica, criando resistência ao ar e aumentando o consumo de combustível.
Preços devem se manter estáveis
É importante ressaltar que há uma perspectiva positiva de estabilidade nos preços da gasolina durante o restante do ano, uma vez que não são esperadas novas implementações de tributos. Por outro lado, mudanças no cenário econômico internacional ainda podem influenciar o cenário nacional.
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“A diferença neste ano é que não existe mais a paridade automática, em que a Petrobras repassava automaticamente os aumentos nos custos de importação ou reduzia os preços caso os combustíveis ficassem mais baratos no mercado internacional”, explica Pieri.
Por isso, manter um planejamento financeiro é fundamental. Analise seus gastos mensais, identifique prioridades e estabeleça um orçamento com base em sua renda. Se o aumento dos preços da gasolina impactar significativamente seu orçamento, considere fazer ajustes nessa ou em outras despesas.