- Eleven Financial aponta que 2021 deve ser um ano positivo para as ações do setor bancário
- Casa de análises destaca papéis do Bradesco (BBDC4 e BBDC3) e BTG Pactual (BPAC11)
Apesar de o setor bancário ser um dos mais sólidos e resilientes do mercado financeiro, as instituições não fizeram jus a sua fama em 2020 e encerraram o ano no campo negativo. Com exceção do BTG Pactual (BPAC11), os demais não acompanharam nem mesmo a alta do Ibovespa, de 2,92% no acumulado em 12 meses.
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O desempenho das ações do segmento foram: Itaú (ITUB4), -15,20%, a R$ 31,63; Bradesco (BBDC4 e BBDC3), -17,58, a R$ 27,14, e -22,01%, a R$ 24,20; Banco do Brasil (BBAS3), -26,75%, a R$ 38,80; Santander (SANB11), -7,57%, a R$ 44,83; e BTG Pactual (BPAC11), 24,01%, a R$ 94.
Após o ano de crise, no entanto, o cenário para o setor de bancos em 2021 é positivo para a Eleven Financial. De acordo com a casa de análises financeiras, há três fatores que sustentam essa visão.
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O primeiro é que os bancos estão bem provisionados, com índice de cobertura médio de 326%, ante 195% no início da crise anterior, em 2015 e 2016. O segundo ponto é que o ciclo de crédito ainda não se beneficiou plenamente do atual ambiente de baixas taxas de juros, com menor presença do financiamento público. E o terceiro motivo é que a transformação digital potencializada pela pandemia tem permitido aos bancos cortes de custos em patamares elevados.
“Prevemos um crescimento de lucros médio para os grandes bancos de 25% ao ano e ROE de 17%, consideravelmente acima do custo de capital”, afirmam Carlos Daltozo e Renata Cabral, head de renda variável e analista da Eleven.
Neste cenário, a casa de análises aponta que os papéis de Bradesco (BBDC4 e BBDC3) e BTG Pactual (BPAC11) devem ter as melhores performances do setor. “Nossa análise de custo de crédito indica que um desastre para a qualidade dos ativos é improvável, mesmo em um cenário de uma taxa de desemprego maior”, dizem os especialistas.
No primeiro pregão do ano, as ações do Bradesco (BBDC4 e BBDC3) BTG Pactual (BPAC11) tiveram desvalorização de 2,62%, a R$ 26,43; 2,48%, a R$ 23,60; e 2,22%, a R$ 91,91, respectivamente. O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda (4) com queda de 0,14%, aos 118.854,71 pontos.
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