Investimentos

As ações mais recomendadas para novembro, segundo 12 corretoras

Papel da Vale (VALE3) é o principal destaque para o mês com nove indicações

Foto: Washington Alves/Reuters
  • Ação da Vale (VALE3) é a mais recomendada para novembro, segundo nove corretoras
  • B3 (B3SA3), Magazine Luiza (MGLU3), Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3) também são destaques nas indicações
  • Ao todo, são 53 papéis e um ETF sugeridos para o mês. Nenhuma ação foi incluída ou excluída de mais de uma carteira

A ação da Vale (VALE3) é a principal indicação de 12 corretoras para novembro, estando presente em nove das carteiras recomendadas para o mês. Em seguida, aparecem os ativos da B3 (B3SA3), com oito aparições, Magazine Luiza (MGLU3), com seis, Petrobras (PETR4), com cinco, e Banco do Brasil (BBAS3), com quatro.

WEG (WEGE3), MRV (MRVE3), Gerdau (GGBR4), Lojas Renner (LREN3), Lojas Americanas (LAME4), Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) também destacam-se positivamente, com três sugestões cada. No total, são 53 dois papéis recomendados e um ETF.

A principal novidade nas carteiras são as ações da Lojas Americanas (LAME4), que é novidade em duas delas. Já a principal baixa é Gerdau (GGBR4), que deixou de fazer parte da recomendação de duas casas de investimentos.

Preencha os campos abaixo para que um especialista da Ágora entre em contato com você e conheça mais de 800 opções de produtos disponíveis.

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão , com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso

Obrigado por se cadastrar! Você receberá um contato!

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Confira abaixo o que cada uma das corretoras indica para o mês e quais foram as mudanças realizadas:

José Francisco Cataldo, da Ágora Investimentos

Para outubro, a Ágora realiza apenas uma troca na Carteira Top 10: sai Suzano (SUZB3) e entra Klabin (KLBN11). As ações recomendadas para o mês pela corretora são: Itaú (ITUB4), Eletrobras (ELET6), CESP (CESP6), Klabin (KLBN11), B3 (B3SA3), Iguatemi (IGTA3), Vale (VALE3), Lojas Americanas (LAME4), Petrobras (PETR4) e Rumo (RAIL3).

“Estamos acompanhando o impacto das próximas notícias positivas sobre política fiscal e uma vacina em “ações de alto valor” (por exemplo, bancos, shoppings e Petrobras) e “ações semelhantes a títulos” (por exemplo, concessões)”, diz Cataldo.

Bruno Arruda, gestor da Gauss Capital

Para novembro a Gauss realiza três trocas em sua carteira recomendada. Saíram Banco Inter (BIDI11), Sabesp (SBSP3) e BTG Pactual (BPAC11) e entraram Eletrobras (ELET3), Guararapes (GUAR3) e Lojas Quero-Quero (LJQQ3).

Agora, as ações indicadas para o mês são: Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4), Ambev (ABEV3), Suzano (SUZB3), Qualicorp (QUAL3), Aliansce (ALSO3), Magazine Luiza (MGLU3), Eletrobras (ELET3), Guararapes (GUAR3) e Lojas Quero-Quero (LJQQ3).

“Acreditamos que o mês de novembro será influenciado pelas eleições americanas, pela possibilidade de estudos finais do desempenho de algumas vacinas em fase III, pela BlackFriday e também pela continuidade do calendário de resultados. Sendo assim, optamos por balancear o nosso portfólio entre nomes menos ligados a economia doméstica e riscos políticos com nomes que se beneficiam da retomada de consumo dada a perspectiva positiva de vacina e desempenho na BlackFriday”, diz Arruda.

Gabriel Ribeiro, analista da Necton Investimentos

Para novembro, a Necton realiza duas trocas em sua carteira recomendada TOP10. Saíram Rumo (RAIL3) e Vivara (VIVA3) e entraram Petrobras (PETR4) e MRV (MRVE3).

Agora, as ações indicadas para o mês são: Via Varejo (VVAR3), Banco do Brasil (BBAS3), Gerdau (GGBR4), B3 (B3SA3), Vale (VALE3), Bradesco (BBDC4), Marfrig (MRFG3), Hapvida (HAPV3), Petrobras (PETR4) e MRV (MRVE3).

“Iniciamos o mês com uma visão de moderado pessimismo. Por uma questão de preço, julgamos que na média os ativos se encontram atrativos. Porém, identificamos a presença de drivers de curto prazo que possam reverter dinâmica de forma drástica. Podemos ser surpreendidos positivamente em alguns aspectos, tanto internos como externos, como, por exemplo, no lado fiscal, com avanço das propostas de reformas estruturais, e por uma melhora do ambiente externo, principalmente em torno do avanço da covid-19 no continente europeu”, afirma Ribeiro.

Filipe Villegas, estrategista da Genial Investimentos

Para novembro, a Genial realizou duas trocas em sua carteira Ibovespa 10+. Saíram Banco BMG (BMGB4) e Totvs (TOTS3) e entraram Itaúsa (ITSA4) e B2W Digital (BTOW3).

Agora, as ações recomendadas para o mês são: Locaweb (LWSA3), Log Com Prop (LOGG3), Aliansce (ALSO3), Itaúsa (ITSA4), Bradespar (BRAP4), Hapvida (HAPV3), B2W Digital (BTOW3), Dimed (PNVL3), Sinqia (SQIA3) e Vulcabras (VULC3).

José Falcão C. Castro, analista da Easynvest

Para o mês de novembro, a Easynvest não realiza nenhuma troca em sua carteira Top 10. As indicações permanecem: Itaú (ITUB4​), Qualicorp (QUAL3), Vale (VALE3), Magazine Luiza (MGLU3), Eneva (ENEV3), Taesa (TAEE11), B3 (B3SA3), Gerdau (GGBR4), Lojas Renner (LREN3) e SLC Agrícola (SLCE3).

Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos

Para outubro, a Nova Futura Investimentos realiza apenas uma troca em sua carteira recomendada. Saiu Engie (EGIE3) e entrou S&P 500 (IVVB11). Agora, as ações recomendadas são: Vale (VALE3), Petrobras (PETR4), B3 (B3SA3), WEG (WEGE3) e S&P 500 (IVVB11).

Álvaro Bandeira, da Modalmais

Para o mês de novembro, a Modalmais trocou todas suas ações recomendadas. Saíram Gerdau (GGBR4), WEG (WEGE3), Randon (RAPT4), Alpargatas (ALPA4) e Bradespar (BRAP4).

Em seu lugar entraram Suzano (SUZB3), Rumo (RAIL3), Vale (VALE3), Fleury (FLRY3) e Linx (LINX3).

Matheus Soares, analista da Rico

Para o mês de novembro, a Rico não realiza nenhuma troca em sua carteira Top 10. As indicações permanecem: Equatorial (EQTL3), Banco do Brasil (BBAS3), Magazine Luiza (MGLU3), NotreDame Intermédica (GNDI3), Alpargatas (ALPA4), YDUQS (YDUQ3), S&P 500 (IVVB11), Marfrig (MRFG3), B3 (BRSA3) e Localiza (RENT3).

Alexandre de Macedo Marques Filho, analista da Elite Investimentos

Para outubro, a Elite não realiza nenhuma troca em sua carteira recomendada. As ações indicadas permanecem:

B3 (B3SA3) – Seguimos confiantes com a continuidade do desempenho da única bolsa brasileira, apesar de negociar atualmente a múltiplos elevados.

Banco do Brasil (BBAS3) – O BB continua sendo negociado a múltiplos muito atraentes. Inclusive, sua cotação continua abaixo do seu valor patrimonial e seu P/L é menos que 6. Estes bons números com relação aos seus pares e o retorno do pagamento de dividendos nos fazem seguir com o ativo na carteira.

EZTEC (EZTC3) – Os juros brasileiros no menor patamar da história e o aumento do volume do crédito imobiliário que os bancos vêm reportando demonstram um grande potencial para o mercado de imóveis.

Itaúsa (ITSA4) – Continuamos com as ações do Itaú na carteira, mas trocamos para o investimento em sua holding. A Itaúsa tem múltiplos mais interessantes que o Banco Itaú, seja P/L, P/PVA ou ainda um retorno maior de dividendos.

Lojas Renner (LREN3) – Seguimos confiantes no case que se demonstrou vitorioso nos últimos anos.

Magazine Luiza (MGLU3) – Mesmo com múltiplos já elevados, não se deve subestimar a força da empresa.

Natura (NTCO3) – Acreditamos em seu potencial de continuar a gerar resultados em linha com seus pares mundiais, através do bom desempenho de marcas e em especial pela revitalização da Avon.

Unidas (LCAM3) – Seguimos acreditando na capacidade de crescimento no médio prazo do setor de locadoras, em especial no desempenho da empresa em gerar valor ao acionista.

Vale (VALE3) – Seguimos otimistas com o desempenho no longo prazo, pois a empresa demonstra capacidade operacional e de geração de caixa.

WEG (WEGE3) – A empresa deve continuar a se beneficiar com a retomada da economia, mesmo que a recuperação seja lenta. Sua postura resiliente, agilidade operacional e o foco na geração de valor aos acionistas são fatores que sustentam nossa visão positiva.

Igor Cavaca, analista de investimentos da Warren

Para novembro, a Warren realizou duas trocas em sua carteira recomendada. Saíram Banco do Brasil (BBAS3) e JBS (JBSS3) e entraram NotreDame Intermédica (GNDI3) e Lojas Americanas (LAME4). Agora, as ações recomendadas são:

B3 (B3SA) – A alta volatilidade do mercado ainda permanece até a passagem das eleições norte-americanas. Esse fator tem impactado diretamente as operações e o volume da empresa. Além disso, o aumento da entrada de pessoas físicas na Bolsa e a expansão de IPOs têm impacto direto sobre suas receitas.

Vale (VALE3) e Klabin (KBLN11) – O setor de commodities está vivendo um momento muito bom, com aumento do preços e uma taxa de câmbio mais depreciada. Esse cenário impactou diretamente os resultados das empresas no terceiro período, mas ainda mostram bastante potencial nos próximos meses.

Petrobras (PETR4) – A Petrobras reportou prejuízo no último trimestre. Mesmo com o preço do petróleo mais baixo, esperávamos observar pequeno lucro. No entanto, os resultados operacionais foram bons, com sinalização da empresa de continuidade da política de desinvestimento na busca de uma estrutura mais eficiente.

Bradesco (BBDC4) – O Bradesco faz parte de um setor que vem performando mal nos últimos meses. No entanto, observamos resultados melhores que o esperado no terceiro trimestre, com aumento nos lucros, manutenção de baixos índices de inadimplência e redução da estrutura de custos fixos.

MRV (MRVE3) – Com taxas de juros em mínimas recordes, incentivo do sistema financeiro a financiamento de imóveis e crescente demanda, vemos um bom momento de posição no setor. Essa tendência deve continuar enquanto observarmos um cenário de taxas de juros mais baixas e expansão do mercado de crédito.

Magazine Luiza (MGLU3) – Nos últimos meses, a Magazine Luiza vem realizando uma série de aquisições para complementar a estratégia de negócios. O fechamento do varejo físico, no segundo semestre, levou a empresa a ampliar o investimento no mercado digital, movimento que tem bastante potencial.

NotreDame Intermédica (GNDI3) – Nos últimos meses, a Intermédica vem realizando diversas aquisições no mercado, fortalecendo e ampliando sua estrutura operacional. Vemos um bom cenário futuro para o setor e a manutenção dos ganhos de eficiência por mais tempo.

Lojas Americanas (LAME4) – As Lojas Americanas apresentaram um bom resultado no último trimestre. Mesmo com 24% das lojas físicas fechadas no trimestre, como consequência da pandemia, a empresa entregou um sólido resultado operacional, com a manutenção de suas margens, incremento nas receitas e lucro líquido.

Ambev (ABEV3) – O aumento das compras em supermercado tem contribuído para a recuperação da receita. De modo geral, os resultados financeiros do terceiro trimestre vieram positivos. Para o futuro, acreditamos na recuperação gradual da demanda.

Henrique Esteter, analista da Guide Investimentos

Para novembro, a Guide realizou duas trocas em sua carteira recomendada. Saíram Equatorial (EQTL3) e Natura (NTCO3) e entraram Locaweb (LWSA3) e Magazine Luiza (MGLU3). Agora, as ações recomendadas são:

B3 (B3SA3) – A expectativa é que os números operacionais da B3 continuem com volume forte em 2020. Destacamos ainda o poder de diversificação da receita da B3, com fluxo bastante resiliente, com serviços completos de trading, clearing, liquidação, custódia e registro, e posicionamento dominante em derivativos, ações, câmbio, renda fixa e produtos de balcão.

Locaweb (LWSA3) – A companhia de serviços de tecnologia e hospedagem de sites realizou sua oferta pública inicial de ações no início de 2020 e, desde então, tem obtido performance excepcional. Por fazer parte do setor de tecnologia, a companhia possui vantagem competitiva entre as demais na crise atual.

Magazine Luiza (MGLU3) – A empresa ainda deve crescer acima da média do setor de consumo. Destacamos a estratégia da Magalu, que permanece na transformação de uma empresa de varejo tradicional com uma área digital para uma empresa digital com pontos físicos e capital humano.

Vale (VALE3) – Seguimos com uma visão construtiva para a Vale. Ressaltamos o foco do management no controle de custos, além da contínua redução de capex e do endividamento. O anúncio de que a companhia voltará a pagar proventos também devem trazer importante remuneração aos seus acionistas.

WEG (WEGE3) – A empresa tem um mix de produtos diversificado, vem ganhando bastante reconhecimento da marca e possui um grande potencial no segmento de GTD. Além disso, a WEG ainda vê potencial nos segmentos de petróleo e gás, mineração e saneamento.

Pedro Serra, gerente de research da Ativa Investimentos

Para novembro, a Ativa retirou cinco ações de sua carteira recomendada e incluiu apenas umas. Saíram Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4), Petrobras (PETR4) e B3 (B3SA3) e entrou Lojas Americanas (LAME4). Agora, os ativos indicados para o mês são:

Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) – Continuamos observando como atrativa a relação risco/retorno no valuation dos bancos e montamos nossa posição alinhada a proporção do setor no benchmark.

Lojas Renner (LREN3) – Acreditamos que a empresa comece a demonstrar nos resultados do 3T20 que o pior já ficou para trás.

Lojas Americanas (LAME4) – Acreditamos que seus níveis de preço atuais compreendam um misto muito grande perante seus pares no varejo.

BR Distribuidora (BRDT3) – Observamos melhora progressiva na demanda por derivados de petróleo e que tais dados ainda não foram incorporados ao preço da empresa.

Pão de Açúcar (PCAR3) – Gostamos da iniciativa de promoção da abertura de capital do Assai bem como o desinvestimento em imóveis que a companhia está disposta a fazer.

Sabesp (SBSP3) – Acreditamos que o nível atual de preços não reflita o valor dos ativos da companhia. Além disso, tal valuation não é compatível com a resiliência nos fluxos de caixa que a empresa apresenta.

Telefônica Brasil (VIVT4)Player sólido de comunicação. Na nossa avaliação, o share da empresa no pós-pago mostra que é possível uma maior monetização de sua base, sobretudo com os desafios que a tecnologia proporcionará.

Sul América (SULA11) – Acreditamos que a companhia esteja avaliada a valores bem abaixo dos players de saúde. Entendemos que a empresa ainda passa por um processo de transição para adensamento no setor de saúde, mas classificamos as diferenças nos múltiplos dela para seus pares como grandes demais.

YDUQS (YDUQ3) – Consideramos o player mais forte do setor de educação. Mesmo em situação delicada devido ao cenário macroeconômico do país, acreditamos que a empresa pode aproveitar o momento para capturar oportunidades e avançar via crescimento inorgânico.