• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Pânico nas bolsas: o que aconteceu com os mercados globais hoje?

Enquanto o índice japonês desabou 12,4% em Tóquio, o dólar e o euro registraram desvalorização em relação ao iene; entenda o que está acontecendo

Por Janize Colaço

05/08/2024 | 12:15 Atualização: 05/08/2024 | 19:05

(Foto: Adobe Stock)
(Foto: Adobe Stock)

A possibilidade de a maior economia do mundo estar entrando em recessão gerou uma aversão a risco e queda generalizada nas Bolsas de Valores globais nesta segunda-feira (5). Enquanto o índice japonês Nikkei desabou 12,4% em Tóquio, o dólar e o euro registraram desvalorização em relação ao iene. E o motivo para as negociações de hoje estarem tão negativas vem do mercado de trabalho dos Estados Unidos e de movimentos econômicos do Japão.

Leia mais:
  • Bolsa do Japão desaba 12,4% no pregão, a maior queda desde 1987
  • Reação de mercado é exagerada, diz CEO do Bradesco
  • EM TEMPO REAL: caos nas bolsas internacionais e os assuntos para ficar de olho hoje no mercado financeiro
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

  • Veja mais: Caos na bolsa do Japão provoca risco para o Ibovespa e investimento estrangeiro

Na última sexta-feira (2), o Departamento do Trabalho americano divulgou o relatório de empregos, conhecido como payroll, que mostrou a criação de 114 mil vagas em julho, em termos líquidos. O resultado ficou abaixo do piso das expectativas de analistas consultados pelo Broadcast, que variavam de 135 mil a 225 mil vagas, com mediana de 180 mil. Além disso, a taxa de desemprego aumentou para 4,3% em julho, ante 4,1% em junho. A previsão era de que a taxa permaneceria em 4,1% no mês passado.

Diante desses números, a ferramenta FedWatch da CME passou a mostrar que o mercado precifica em 98,5% o corte na taxa de juros dos EUA de 0,50 ponto porcentual em setembro, indo de 5,25% a 5,50% para 4,75% a 5%. Há um mês, apenas 5% do mercado esperava por esse movimento. Para última reunião do ano, o consenso do dia 5 de julho apontava para o fed funds entre 4,75% e 5%. Hoje o mercado estima a taxa entre 4% e 4,25%.

Para se ter uma ideia, este momento de “pânico” nos mercados globais é o maior desde o anúncio do início da pandemia em março de 2020. Isso porque o VIX (Volatility Index em inglês, mais conhecido como “índice do medo”), calculado com base no preço de mercado para opções no S&P 500, sobe 74,65%, a US$ 40,85, por volta das 12h desta segunda-feira. Da pandemia para cá, o índice operava abaixo de US$ 20.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master, destaca que além do temor de recessão nos EUA, há outros dois fatores que explicam o que está acontecendo com os mercados globais hoje. “Há medo do desmonte do chamado carry trade em relação a outras moedas [quando o investidor aproveita diferenciais de taxas de juros entre duas moedas para obter lucro] e a ‘bolha Tech’ — que se brinca que só dá para dizer que é bolha depois que estoura e agora está ficando com uma cara de que está estourando.”

Nesta segunda (5), o O Ibovespa hoje fechou em queda: a principal referência da B3 terminou o pregão em baixa de 0,46% aos 125.269,54 pontos, após oscilar entre máxima a 125.850,51 pontos e mínima a 123.073,16 pontos.

As bolsas de Nova York fecharam em forte queda, em meio ao temor de recessão nos Estados Unidos. A debanda global do risco, que se estendeu desde a sessão asiática, levou Dow Jones e S&P 500 a registrarem as maiores perdas diárias desde setembro de 2022.

O índice Dow Jones caiu 2,60%, aos 38.703,27 pontos, o S&P 500 declinou 3,00%, aos 5.186,33 pontos e o Nasdaq fechou em queda de 3,43%, aos 16.200,08 pontos.

Publicidade

O índice VIX, uma espécie de “termômetro do medo” em Wall Street, bateu o maior nível desde março de 2020, à época do choque inicial da pandemia de covid-19. Perto do fechamento, o índice saltava 64,90%, a 38,57 pontos.

Na Europa, o cenário não foi diferente: os principais índices acionários também terminaram o pregão no território negativo, diante dos crescentes temores sobre a perda de fôlego da economia dos Estados Unidos. Em Londres, o índice FTSE 100 caiu 2,04%, aos 8.008,23 pontos. O índice DAX, referência em Frankfurt, encerrou em baixa de 1,95%, a 17.317,58 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, perdeu 1,42%, a 7,148,99 pontos.

Com as inseguranças em torno da economia americana, o dólar encerrou o pregão em alta de 0,56% a R$ 5,7414. Pela manhã, chegou a alcançar máxima a R$ 5,864, mas perdeu força ao longo da tarde após a publicação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços dos Estados Unidos.

O dólar voltou a ter forte queda no exterior nesta segunda-feira (5), ainda sob efeito da apreensão com uma recessão nos Estados Unidos após o relatório sobre o mercado de trabalho de julho, divulgado na sexta-feira (2). A sessão foi marcada pelo debate sobre se o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) estaria atrás da curva na reação ao quadro de desaceleração da economia. O índice Dólar chegou a tocar a mínima de 102,16 pontos, ainda que tenha atenuado a baixa com o desenrolar do pregão. O iene e o euro se valorizaram. Entre as moedas mais fortes, a libra não se beneficiou da rotação fora do dólar e ficou pressionada após protestos no Reino Unido no fim de semana.

Publicidade

No fim da tarde em Nova York, o índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou desvalorização de 0,50%, a 102,689 pontos . O euro subia a US$ 1,0958 e a moeda japonesa seguiu firme, levando o dólar a recuar a 143,68 ienes. A libra caiu a US$ 1,2770.

A recessão nos EUA e a aversão a risco global

A queda dos ativos de risco é generalizada nas bolsas de valores globais. Nos EUA, o S&P 500 e o Nasdaq-100 caem 2,3% e 2,7%, respectivamente. No Japão, a queda de 12,4% foi a pior desde a “Segunda-feira Negra” de 1987. Em outras bolsas asiáticas as desvalorizações foram um pouco menores, mas a aversão ao risco também chegou às bolsas europeias e até na B3 (B3SA3), cujo principal índice, o Bovespa, recuou mais de 2% no início da sessão.

Em relatório, o estrategista-chefe da Monte Bravo, Alexandre Mathias, escreve que a reação do mercado parece “excessiva” e muito relacionada à desalavancagem técnica de posições. “Não há evidências de que a economia dos EUA esteja entrando em recessão, embora os riscos tenham aumentado. Por isso, é importante manter a tranquilidade e aguardar a depuração deste processo, que deve ocorrer até o final do mês.”

Essa é a mesma linha de raciocínio de José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos. “Uma andorinha não faz verão”, diz, referindo-se que este é o primeiro dado realmente negativo do mercado de trabalho americano neste ciclo de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

“Nossa avaliação é que o conjunto dos dados da economia americana continua a mostrar uma atividade e um mercado de trabalho ainda fortes. Na melhor das hipóteses, os riscos de mais inflação ou mais emprego estão equilibrados, o que exige perseverança e paciência nas próximas decisões de política monetária”, afirma Camargo.

Publicidade

Ainda assim, as Treasuries americanas operam em queda nesta segunda, com a taxa de juros do título de dez anos em 3,71%. Por outro lado, o iene japonês acumula uma superior a 10%, negociado a 142,3 ienes por dólar. O índice do dólar cai cerca de 0,5% em 102,5. As criptomoedas despencaram, com o Bitcoin caindo mais de 11% para US$ 52.501 hoje — nível mais baixo desde fevereiro.

Carry trade em iene e juros japoneses

As operações de carry trade também foram abaladas nesta segunda-feira em meio ao pânico dos mercados globais. Isso acontece porque o Banco Central do Japão, nas últimas semanas, aumentou a sua taxa de juros para 0,25%. Lembrando que o país foi um dos únicos a não elevar os seus juros durante a pandemia.

Paulo Gala, do Banco Master, explica que esse movimento levou a uma tendência dos investidores em tomar dívida com juros zero em iene e aplicar em outras moedas, inclusive o dólar americano, cuja taxa hoje está no intervalo entre 5,25% a 5,50%. “Isso retroalimentou um movimento de desvalorização do iene e começou a provocar a inflação no Japão”, observa.

Foi por causa desse cenário que as autoridades japonesas injetaram 5,535 trilhões de ienes (aproximadamente US$ 36,2 bilhões) em intervenções cambiais entre junho e julho a fim de valorizar sua moeda. “Isso pegou desprevenido quem estava em carry trade em iene e tinha tomado uma dívida com juros zero, mas agora a viu aumentar porque a sua moeda se desvalorizou em até 15% em relação ao iene, que é o que aconteceu nos últimos 15 dias. A estratégia virou pó”, afirma.

Após o tombo das ações japonesas nesta segunda-feira, o ministro de Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, disse que investidores precisam manter uma perspectiva de longo prazo e permanecerem calmos. O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, caiu 12,4% hoje, no maior tombo diário desde outubro de 1987. “Espero que eles julguem as questões com calma”, disse Suzuki, referindo-se a investidores japoneses que aplicam em ações de um programa governamental que oferece vantagens fiscais para aplicações de longo prazo.

Publicidade

Em relação à forte valorização do iene nas últimas semanas, que veio após intervenções do governo do Japão ao longo de julho para defender a moeda, Suzuki afirmou que é desejável que as taxas de câmbio se movam de maneira estável e que reflitam os fundamentos econômicos. Segundo ele, por conta dos movimentos do mercado, o governo deve trabalhar em conjunto com o Banco do
Japão (BoJ) na política monetária.

Bolha Tech vai estourar?

Como nenhum evento econômico é isolado, outro fator alimentou a aversão a risco nesta segunda-feira. Ainda nos EUA, a Berkshire Hathaway, conglomerado de investimentos liderado por Warren Buffett, vendeu quase a metade da sua posição na Apple (AAPL34). Isso, por si só, já alimenta a desconfiança dos investidores. Mas outras empresas do setor de tecnologia também podem não estar no melhor momento.

  • Veja mais: Buffett muda estratégia e diminui investimento bilionário em duas ações

A possibilidade de a bolha das Big Techs estourar também é um fator que alimenta as quedas nos mercados globais. Há rumores de que a Nvidia (NVDC34), por exemplo, vai atrasar a entrega de chips de Inteligência Artificial por falhas no design em três meses — ou até mais. Junto a isso, outras big techs apresentaram nos balanços do primeiro trimestre de 2024 lucros considerados abaixo do esperado, como foi o caso da Amazon (AMZO34), Intel (ITLC34), Alphabet (GOGL34), dona do Google, e Tesla (TSLA34).

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ações
  • Bolsa de valores
  • Conteúdo E-Investidor
  • mercado internacional
  • o que é payroll
Cotações
14/05/2025 20h32 (delay 15min)
Câmbio
14/05/2025 20h32 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o PIS/Pasep: quem tem direito ao abono salarial em 2025?
Logo E-Investidor
PIS/Pasep: quem tem direito ao abono salarial em 2025?
Imagem principal sobre o Teve seu INSS descontado? Confira os canais de atendimento oficiais para denunciar o desconto
Logo E-Investidor
Teve seu INSS descontado? Confira os canais de atendimento oficiais para denunciar o desconto
Imagem principal sobre o Como checar se eu tive descontos no meu INSS pelo aplicativo? Veja passo a passo
Logo E-Investidor
Como checar se eu tive descontos no meu INSS pelo aplicativo? Veja passo a passo
Imagem principal sobre o Fraude no INSS: como pedir o dinheiro de volta? Veja o passo a passo
Logo E-Investidor
Fraude no INSS: como pedir o dinheiro de volta? Veja o passo a passo
Imagem principal sobre o PIS/Pasep: o que é, como funciona e quem tem direito?
Logo E-Investidor
PIS/Pasep: o que é, como funciona e quem tem direito?
Imagem principal sobre o Virgínia Fonseca e a CPI das Bets: entenda a polêmica do ‘cachê da desgraça’
Logo E-Investidor
Virgínia Fonseca e a CPI das Bets: entenda a polêmica do ‘cachê da desgraça’
Imagem principal sobre o Reta final do Imposto de Renda 2025: 5 perguntas e respostas sobre a declaração
Logo E-Investidor
Reta final do Imposto de Renda 2025: 5 perguntas e respostas sobre a declaração
Imagem principal sobre o Crédito do Trabalhador: descubra quem tem direito e como solicitar
Logo E-Investidor
Crédito do Trabalhador: descubra quem tem direito e como solicitar
Últimas: Investimentos
Veja os melhores fundos de dividendos do ano. Valem o risco, ou é melhor investir no índice?
Investimentos
Veja os melhores fundos de dividendos do ano. Valem o risco, ou é melhor investir no índice?

Fundos de dividendos superam ETFs em 2025, mas exigem atenção e possível mudança na tributação

14/05/2025 | 03h00 | Por Leo Guimarães
Dividendos hoje: JBS (JBSS3) finaliza pagamento de R$ 11 bi relativos a 2024; veja quem recebe
Investimentos
Dividendos hoje: JBS (JBSS3) finaliza pagamento de R$ 11 bi relativos a 2024; veja quem recebe

Confira os detalhes do repasse de proventos a investidores programado para esta quarta-feira (14)

14/05/2025 | 00h01 | Por Manuela Miniguini
Primeiro ETF híbrido do País quer entregar "o melhor dos dois mundos" ao investidor
Investimentos
Primeiro ETF híbrido do País quer entregar "o melhor dos dois mundos" ao investidor

GOAT11, da Itaú Asset, mistura Tesouro IPCA+ com S&P 500 e propõe simplificar diversificação da carteira

13/05/2025 | 18h22 | Por Luíza Lanza
11 FIIs pagam dividendos de até R$ 1,5 por cota hoje; saiba quais são
Investimentos
11 FIIs pagam dividendos de até R$ 1,5 por cota hoje; saiba quais são

Os pagamentos são válidos apenas para os cotistas com posição nos FIIs até o dia 30 de abril

13/05/2025 | 11h28 | Por Daniel Rocha
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador