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- "Em função dos dados históricos, a gente vê uma boa perspectiva para a renda fixa, a despeito de estar vivendo níveis de juros pós-fixados muito interessantes", disse Philipe Biolchini
A perspectiva para os investimentos em renda fixa é cada vez mais positiva à frente, diante da expectativa de manutenção da taxa Selic em 13,75% até meados do ano que vem e, posteriormente, de início do ciclo de afrouxamento monetário. A avaliação é do diretor de investimentos da Bradesco Asset, Philipe Biolchini.
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Durante o Fórum de Estratégias de Investimentos da gestora, o executivo notou que as taxas pré-fixadas e as pós-fixadas ligadas ao IPCA rodaram a cerca de 80% do CDI este ano. No entanto, um estudo da Bradesco Asset indica que esses rendimentos tendem a superar o CDI em momentos de estabilidade ou queda dos juros básicos.
“Em função dos dados históricos, a gente vê uma boa perspectiva para a renda fixa, a despeito de estar vivendo níveis de juros pós-fixados muito interessantes”, disse Biolchini.
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O cenário macroeconômico da gestora indica cortes da Selic a partir de meados do ano que vem, a 10% no fim de 2023 e 8% no fim de 2024. As projeções consideram um IPCA de 5,7% este ano e 4,5% no ano que vem, desacelerando a 4,0% em 2024. Para a taxa dos Fed Funds, a Bradesco Asset estima alta a 4,5% em 2022, a 5,0% em 2023 e queda a 2,5% em 2024.
Isabel Mattos, chefe de Comercial Atacado da Bradesco Asset, apresentou um quadro de estimativas da gestora, que sugere perspectivas positivas de curto e longo prazo para os ativos de classe IMA-B-5 e IRF-M 1+. Para o IMA-B 5+, a perspectiva é neutra no curto prazo, mas positiva no longo prazo. A perspectiva é negativa no curto e longo prazo para o IMA-S/CDI.