• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Prejuízo disseminado: veja quem mais perdeu com o rombo na Americanas

Fundos de investimento, outras empresas da bolsa e os acionistas controladores da varejista também perderam

Por Luíza Lanza

15/02/2023 | 12:21 Atualização: 15/02/2023 | 12:53

Foto: Felipe Rau/Estadão
Foto: Felipe Rau/Estadão

Esta reportagem faz parte do especial “Caso Americanas: as histórias por trás dos números”

Leia mais:
  • "Perdi tudo com Eike Batista e com Americanas”, diz investidor
  • O que o caso Americanas ensina sobre como investir em ações
  • Americanas pode deixar de pagar aluguel a fundos imobiliários?
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!


Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Logo nos primeiros dias do ano, o mercado financeiro já precisou lidar com a descoberta do rombo bilionário nas contas da Americanas (AMER3). Enquanto a companhia dá início às primeiras etapas de sua recuperação judicial, o valor de mercado da empresa caiu para R$ 800 milhões e as ações deixaram a composição do Ibovespa valendo menos de R$ 1.

Quem tinha as ações da companhia levou a pior. Contamos nesta reportagem a história de Lorenzo Siqueira, que investiu tudo que tinha em Americanas e viu o patrimônio virar pó.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Para Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, os minoritários foram os maiores prejudicados pelo rombo bilionário na varejista. “Aquele acionista que nem tem um patrimônio tão grande, mas tinha uma alocação em Americanas, esse cara sofreu mais. E provavelmente nunca mais vai ver esse patrimônio de volta”, destaca.

Alguns, inclusive, já procuram formas de processar a companhia e tentar receber ao menos uma indenização pelo investimento perdido. Veja quais são os direitos de quem tinha ativos da Americanas e a melhor forma de iniciar um processo contra a varejista e/ou seus controladores.

Mas a Americanas não foi a única prejudicada nessa história toda. Fundos de investimento amargaram prejuízos e viram investidores resgatarem suas aplicações, enquanto outras empresas listadas na bolsa também não conseguiram escapar da volatilidade e acabaram com desvalorizações nos papéis. Fora a perda de credibilidade sofrida pelos acionistas controladores da Americanas, que até então tinham uma reputação “intocada” no mercado.

Reunimos alguns dos maiores prejudicados pelo rombo na Americanas:

Os fundos de investimentos

Um levantamento feito pela Economatica a pedido do E-Investidor mostrou que 1.057 fundos de investimento tinham Americanas na composição de suas carteiras, sendo 588 de ações e 469 de debêntures. Cada um a sua medida, todos tiveram prejuízos.

Publicidade

Os fundos de ações são compostos apenas por papéis negociados na Bolsa e, geralmente, têm como objetivo superar o desempenho do Ibovespa. Ativos com AMER3 na carteira viram a rentabilidade derreter junto com a cotação das ações da varejista.

Foi o caso, por exemplo, do Colorado FIA Ie, um fundo de ações com 99,64% do seu portfólio em papéis da Americanas, que teve uma variação negativa de 77,15% no dia 12 de janeiro, primeiro pregão após o anúncio das inconsistências da companhia.

Fundos de renda fixa com debêntures da varejista também foram prejudicados. Sem a garantia de que a companhia vai conseguir honrar o pagamento de suas dívidas, quem tinha esses títulos na carteira também viu o patrimônio oscilar.

“As cotas sofreram com aumento do prêmio pelo risco, o spread”, explica Fernanda Melo, planejadora financeira CFP pela Planejar. “Sem contar o impacto na renda fixa, que ficou mais evidente agora que os títulos estão sendo marcados a mercado. Por conseguir visualizar o impacto na carteira, muitos investidores decidiram resgatar.”

Publicidade

Veja aqui a lista completa com todos os 1.057 fundos que tinham Americanas na carteira.

Os bancos

Entre os milhares de credores estão os grandes bancos. Como mostramos nesta reportagem, a varejista deve ao menos R$ 26,4 bilhões a 12 instituições financeiras. Segundo a XP Research, os três mais expostos ao risco de calote são BTG (BPAC11), Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11).

Uma possibilidade que penalizou as ações dessas companhias desde que a lista de credores foi divulgada, no final de janeiro. As ações do BTG Pactual, por exemplo, encerraram janeiro com queda de 9,2% entre os 5 piores desempenhos do Ibovespa no mês. “Vimos no mercado acionário uma reação mais pesada em relação aos bancos, principalmente aos mais expostos ao caso Americanas”, afirma Ricardo Pompermaier, estrategista chefe da Davos Investimentos.

O receio de que a Americanas não seja capaz de honrar suas dívidas com os credores também começou a aparecer nos balanços trimestrais da temporada de resultados referentes ao quarto trimestre de 2022, que estão sendo divulgados agora. Santander, Itaú (ITUB4) e Bradesco apresentaram em seus resultados um aumento do provisionamento – um método para ter previsibilidade financeira que, na prática, funciona como um cálculo de variações negativas que podem vir a ocorrer no futuro, como a inadimplência.

No Santander, as despesas de provisão cresceram 55,9% em 2022 e 14% no último trimestre, em virtude de um “evento subsequente” citado pela instituição que optou por não dar detalhes sobre o assunto. Apesar da confidencialidade, o mercado acredita que é uma sinalização sobre os R$ 3,6 bilhões que a instituição tem para receber da Americanas.

Publicidade

Também sem citar nomes, o balanço do Itaú trouxe um provisionamento de 100% de um “impacto de um evento subsequente de um grande cliente corporativo sobre o custo de crédito”. O banco informou que o esforço gerou um impacto negativo de R$ 719 milhões no lucro do trimestre.

O Bradesco também não escapou. Os números do 4T22, o pior resultado trimestral para o banco desde o final de 2006, mostraram um provisionamento de 100% do crédito de “cliente de grande porte do atacado”.

“Vimos nos balanços essas provisões extras dadas as dívidas da Americanas. Isso mostra como a história já se ampliou para os bancos”, diz Gustavo Cruz, estrategista chefe da RB Investimentos.

Listamos nesta reportagem alguns indicadores que podem ajudar os investidores a analisar a saúde financeira de uma empresa antes de investir.

Ambev

O rombo na Americanas também afetou as ações da Ambev, uma empresa de outro setor, com um modelo de negócios bem diferente da varejista e que aparentemente não teria nada a ver com as inconsistências encontradas. Mas a ABEV3 cedeu quase 8% nos três primeiros pregões após o fato relevante que comunicou ao mercado o problema na Americanas.

Publicidade

O ponto em comum entre as duas empresas é o trio de homens mais rico do Brasil, formado por Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles. Além de fundadores da companhia de private equity 3G Capital, eles são os principais acionistas da Americanas, além de serem os donos da Ambev.

Como mostramos nesta reportagem, o receio do mercado com a fabricante de bebidas não tem relação direta com seu modelo de negócio, mas com um sentimento de desconfiança com o trio, que já esteve envolvido em pelo menos três escândalos contábeis. Um na antiga ALL, a América Latina Logística, outro na Kraft Heinz e agora na Americanas.

Para piorar, no dia 1º de fevereiro, quando a Ambev já tinha se afastado dos rumores vindo da Americanas, a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) afirmou que existe um rombo no balanço da empresa no valor de R$ 30 bilhões.

Embora a CervBrasil possa ser considerada parcial na acusação, dado que é formada por cervejarias concorrentes da Ambev, a história jogou lenha na fogueira de um mercado que já estava desconfiado com a fabricante de bebidas por causa da relação com o trio. Como resultado, as ações da companhia encerraram aquele pregão com queda de 3,51%.

Publicidade

“O investidor fica mais melindroso de investir nessas ações, diminuiu a atratividade e com certeza a Ambev será muito cobrada quando divulgar os resultados”, destaca Gustavo Cruz, da RB. A fabricante de cervejas divulgará seu balanço do 4T22 apenas no dia 02 de março.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ambev (ABEV3)
  • Americanas (AMER3)
  • Bancos
  • Conteúdo E-Investidor
  • Fundos de investimento
  • Jorge Paulo Lemann
Cotações
03/10/2025 20h34 (delay 15min)
Câmbio
03/10/2025 20h34 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Itaú, Vale e Copel: veja as ações mais indicadas pelo mercado para investir em outubro

  • 2

    “Não entraria neste momento no S&P 500”, diz Dalton Gardimam, da Ágora

  • 3

    Bitcoin encerra setembro com alta e shutdown nos EUA indica que outubro pode ser ainda melhor

  • 4

    Quando o Banco do Brasil voltará a pagar dividendos generosos? Empresa traça plano e analistas projetam prazo

  • 5

    Vulcabras (VULC3) distribui proventos nesta quarta (1); confira o valor por ação

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Lollapalooza: posso pedir reembolso se a atração principal do dia for alterada?
Logo E-Investidor
Lollapalooza: posso pedir reembolso se a atração principal do dia for alterada?
Imagem principal sobre o Jovens voltam ao mercado e movimentam economia: o que explica esse cenário?
Logo E-Investidor
Jovens voltam ao mercado e movimentam economia: o que explica esse cenário?
Imagem principal sobre o 4 despesas que aposentados podem cortar para economizar no fim do mês
Logo E-Investidor
4 despesas que aposentados podem cortar para economizar no fim do mês
Imagem principal sobre o Estes métodos vão te ajudar a quitar dívidas de cartão de crédito e escapar dos juros
Logo E-Investidor
Estes métodos vão te ajudar a quitar dívidas de cartão de crédito e escapar dos juros
Imagem principal sobre o Qual o novo prazo que o INSS pode estipular para encerrar o auxílio-doença?
Logo E-Investidor
Qual o novo prazo que o INSS pode estipular para encerrar o auxílio-doença?
Imagem principal sobre o Conta de luz cara? Saiba como economizar com eletrodomésticos em casa
Logo E-Investidor
Conta de luz cara? Saiba como economizar com eletrodomésticos em casa
Imagem principal sobre o Aposentadoria por invalidez e da pessoa com deficiência: qual a diferença entre os dois?
Logo E-Investidor
Aposentadoria por invalidez e da pessoa com deficiência: qual a diferença entre os dois?
Imagem principal sobre o Estes 3 motivos podem cancelar seu Bolsa Família; saiba quais são
Logo E-Investidor
Estes 3 motivos podem cancelar seu Bolsa Família; saiba quais são
Últimas: Investimentos
Tesouro Direto negocia IPCA + 8% após aprovação de isenção do IR, a maior taxa da história
Investimentos
Tesouro Direto negocia IPCA + 8% após aprovação de isenção do IR, a maior taxa da história

Tesouro IPCA com vencimento em 2029 é oferecido com 8,02% de juro real; todos os outros títulos indexados à inflação pagam mais de IPCA + 7% ao ano

03/10/2025 | 14h22 | Por Luíza Lanza
Como as mudanças na tributação impactam no planejamento da alta renda
Investimentos
Como as mudanças na tributação impactam no planejamento da alta renda

Especialistas explicam impactos fiscais da ampliação da isenção do IR, assim como estratégias que a alta renda precisará adotar para otimizar a tributação que agora vai aumentar

03/10/2025 | 05h30 | Por Luíza Lanza
Maior FII da bolsa anuncia pagamento de dividendos; confira valor e data de pagamento
Investimentos
Maior FII da bolsa anuncia pagamento de dividendos; confira valor e data de pagamento

O Maxi Renda (MXRF11) possui mais de 1,3 milhão de cotistas e um patrimônio líquido de R$ 4,1 bilhões

02/10/2025 | 11h07 | Por Daniel Rocha
Itaú BBA troca Meta (M1TA34) por Apple (AAPL34) e mantém outros 4 ativos na carteira de BDR para outubro; veja mais
Investimentos
Itaú BBA troca Meta (M1TA34) por Apple (AAPL34) e mantém outros 4 ativos na carteira de BDR para outubro; veja mais

Em 2025, a carteira recomendada de BDR do Itaú BBA apresenta uma alta de 8,77%, enquanto o BDRX tem avanço de 1,56%

02/10/2025 | 08h32 | Por Bruno Andrade

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador