O mês de maio não foi positivo para as carteiras recomendadas do mercado financeiro, é o que indica o Ranking Grana Capital, que acompanhou o rendimento de oito delas durante o período. Segundo o levantamento, apenas uma das carteiras conseguiu encerrar o mês no campo positivo. O Ibovespa, por sua vez, recuou 3,04%, de 125.924,19 pontos em 30 de abril para 122.098,09 pontos em 31 de maio.
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O destaque em rentabilidade foi obtido pela Genial Investimentos. A carteira Ibovespa 10+ obteve ganhos de 1,59% no período, impulsionada pela valorização dos ativos de Aura Minerals (AURA33), em 23,51%, e Camil (CAML3), em 14,06%.
“O aumento do preço do arroz derivado da tragédia no Rio Grande do Sul chamou a atenção para o papel da Camil, assim como a busca por proteção em metais preciosos valorizou o ouro em 1,88% em dólar, e por consequência o BDR (título emitido no Brasil que representa ação de companhia aberta sediada no exterior) da Aura”, afirmou o CEO da Grana Capital, André Kelmanson, em nota.
O portfólio da Genial também era formado por BrasilAgro (AGRO3), BB Seguridade (BBSE3), CPFL Energia (CPFE3), Petrobras (PETR4), Positivo (POSI3), Prio (PRIO3), Vale (VALE3) e Weg (WEGE3).
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Já a carteira Top 10 da Ágora Investimentos ocupou o segundo lugar do ranking, apresentando a desvalorização de 1,20% em maio. As ações da JBS (JBSS3) e Embraer (EMBR3) contribuíram para o resultado, subindo 23,04% e 8,64%, respectivamente.
Foram rankeadas também as carteiras Ibovespa+, do Santander; Fundamentalista, da BB Investimentos; XP Top 10; Guide Top Picks; Itaú Top 5 e BTG 10SIM. As duas primeiras registraram desempenho superior ao principal índice da B3, enquanto as demais operaram abaixo dele.
Além disso, em maio, as empresas mais citadas nas oito carteiras foram: Itaú (ITUB4), Sabesp (SBSP3), Vale e Weg – com cinco menções cada – Cyrela (CYRE3) e Petrobras – com quarto indicações cada.
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