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- A grande preocupação dos investidores está relacionada à agenda econômica que será adotada por Lula
- Os investidores também demonstram preocupação em relação ao futuro “waiver” – uma espécie de licença para gastar além do teto de gastos
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente da República no domingo (30), e pela terceira vez ocupará o Palácio do Planalto. Em live do E-Investidor, Erich Decat, head do time de análise política da Warren Renascença, comentou como a volta do ex-chefe do Executivo ao cargo pode influenciar a Bolsa brasileira nos próximos meses.
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A grande preocupação dos investidores está relacionada à agenda econômica que será adotada por Lula. Ainda não se sabe quem será o ministro da Economia do novo governo, nem o que irá acontecer com o teto de gastos.
Para Decat, o melhor nome para o mercado seria o de Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, mas o analista considera improvável que Meirelles ocupe o posto.
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Na visão do analista, as três pessoas mais cotadas para o cargo são Rui Costa (governador da Bahia), Camilo Santana (senador eleito pelo Ceará) e Wellington Dias (senador eleito pelo Piauí). Durante a live desta segunda-feira (31), o analista disse que o Ministério da Economia provavelmente será desmembrado, com o retorno do Ministério da Fazenda.
Os investidores também demonstram preocupação em relação ao futuro “waiver” – uma espécie de licença para gastar além do teto de gastos. Se esse limite ultrapassar os R$ 200 bilhões no governo Lula, o mercado deve reagir negativamente.
No curto prazo, Decat acredita que a Bolsa pode operar com volatilidade, em um “zigue-zague”. Já em médio prazo, tem chances de subir. “Temos que ver qual será a agenda econômica. Depois, o que o governo Lula vai fazer para tornar factível essa agenda. Se ficar claro que o futuro governo tem capacidade para governar, o mercado vai ascender, porque vai entender que existe espaço para as agendas avançarem”, explica.
Até o momento, Jair Bolsonaro não se pronunciou diante da vitória de Lula. Mas Decat acredita que não há riscos de uma ruptura institucional, pois o integrante do Partido Liberal (PL) deve aceitar os resultados das eleições, o que trará um cenário de maior estabilidade à B3.
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