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- Carta mensal da gestora Verde Asset indica o que motivou a alta do fundo em maio
- Posições em ações no Brasil e em operações de juros nos EUA foram escolhas positivas
- No cenário local, a Verde Asset destaque o arcabouço fiscal que evoluiu numa direção positiva na Câmara
O fundo Verde apresentou alta de 0,89% em maio, ante avanço de 1,12% do CDI. Segundo a carta mensal da gestora Verde Asset, de Luis Stuhlberger, os ganhos vieram das posições em ações no Brasil e em operações de juros nos EUA, enquanto as perdas vieram do hedge (proteção) em inflação no Brasil, das posições de commodities, juros na Europa e inflação americana.
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“O cenário global mostrou sinais ao longo do mês de continua resiliência, especialmente nos Estados
Unidos. Os dados de emprego continuam pujantes, e a contração de crédito (esperada após os choques no sistema bancário americano) até aqui não apareceu”, explicou a gestara em carta.
O documento explica ainda que esses fatores mantém o Federal Reserve, o banco central americano, sob
pressão para continuar subindo o juro. “A expectativa dos mercados hoje é que o Fed pule a reunião de
junho, mas suba o juro mais 0,25% na reunião de julho”, afirmou.
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No cenário local, a Verde Asset lembra que o arcabouço fiscal evoluiu numa direção positiva na Câmara, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre foi substancialmente acima do esperado pelo consenso, e a inflação tem surpreendido para baixo.
“Os contornos estão bem estabelecidos para o início do ciclo de corte de juros (provavelmente) em agosto. Isso tem feito com que o mercado mais atrasado na redução de prêmio de risco brasileiro, o acionário, finalmente começasse a performar bem. Acreditamos que as ações têm espaço para continuar performando bem, e o fundo tem mantido em torno de 20% alocado ao mercado local”, acrescentou.
Por fim, a Verde explica que o fundo mantém pequena exposição comprada em bolsa global, além da
alocação no mercado brasileiro. A posição comprada em inflação implícita no Brasil foi mantida. “Estamos tomados em juros na parte curta da curva e comprados em inflação nos EUA, e tomados no Japão”, afirmou.
A posição em ouro foi mantida, assim como a pequena alocação em petróleo. As posições em crédito high
yield global foram marginalmente aumentadas e aquelas em crédito local foram mantidas.
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