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- dado de inflação mostrou logo cedo deflação de 1,84% para o mês, contra uma expectativa de queda de 1,61%
- A retomada dos mercados nos Estados Unidos ocorre em meio a um clima mais positivo nesta terça-feira (30), ainda em reflexo ao acordo que elevou o teto da dívida da maior economia do mundo
- O clima, no entanto, deve ser de compasso de espera pelo avanço do arcabouço fiscal no Senado
A retomada dos mercados nos Estados Unidos ocorre em meio a um clima mais positivo nesta terça-feira (30), ainda em reflexo ao acordo que elevou o teto da dívida da maior economia do mundo. É válido notar que há uma certa dúvida sobre a aceitação do projeto, uma vez que alguns parlamentares republicanos teriam se mostrado contrários ao texto estabelecido. Neste cenário, os índices futuros de Nova York sobem, sugerindo ganhos para os mercados à vista, assim como a maior parte das bolsas da Europa apontam para ganhos na sessão também.
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Com a volta do fluxo estrangeiro e um melhor ambiente externo, os ativos locais podem ter desempenho positivo. O clima, no entanto, deve ser de compasso de espera pelo avanço do arcabouço fiscal no Senado. Neste sentido, ontem, a Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que ela e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foram convidados pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para participar de uma reunião sobre o arcabouço fiscal com senadores na próxima quinta-feira (1).
Para além dos negócios em bolsa, no mercado cambial, o Dollar Index (DXY, que mede a variação do dólar ante outras seis divisas relevantes) passou a cair agora cedo, após atingir máxima em 10 semanas. Entre as commodities, os contratos futuros do petróleo operam em baixa, após leves altas ontem, enquanto os preços futuros do minério de ferro tiveram perdas de 0,28% na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente a US$ 99,83 por tonelada.
Agenda econômica
Brasil: O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) de maio (8h), a nota de crédito (8h30) e o resultado primário do governo central (14h30) são os destaques da agenda. O dado de inflação mostrou logo cedo deflação de 1,84% para o mês, contra uma expectativa de queda de 1,61%, reflexo do aprofundamento da deflação dos produtos agropecuários ao produtor, dando sequência ao recuo observado em abril (-0,95%). No acumulado de 12 meses, o indicador mostrou recuo de 4,47%, contra expectativa de deflação de 4,26%.
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Entre os eventos, o Tesouro realiza leilão de venda de títulos públicos (11h), enquanto na Câmara dos Deputados há expectativa de que a medida provisória (MP) que reestrutura a Esplanada dos Ministérios seja votada em plenário.
EUA: Entre os indicadores, o Conference Board informa a leitura de maio da confiança do consumidor (11h). O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Richmond, Thomas Barkin, participa de evento (14h) e, em Washington (DC), o Comitê de Regras da Câmara dos Representantes analisa o projeto de lei que prevê a suspensão do teto da dívida por dois anos (16h).
China: Serão publicados os Índices Gerentes de Compra (PMIs) de maio (22h30), com influência sobre os negócios ocidentais apenas amanhã.
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