A inconfundível marca da Apple em uma prédio de Toronto. (Brent Lewin/ Bloomberg)
Depois de quebrar todos os recordes e ganhar o título de primeira empresa com valor de mercado de US$ 1 trilhão, em 2018, a Apple agora é também a primeira companhia a valer mais de US$ 2 trilhões. A marca foi alcançada após seus papéis apresentarem alta superior a 1% no pregão da Nasdaq. Até às 13h45, horário de brasília, a AAPL estava cotada a US$ 466,88.
Desde agosto de 2018, a ação da empresa já se valorizou mais de 125% – só neste ano, a alta já é superior a 58%. Segundo especialistas, o bom desempenho se deu por conta do crescimento do setor de tecnologia nos últimos anos e pela alta demanda dos produtos durante a pandemia de coronavírus, que fez com que o papel não sofresse tanto.
Para efeito de comparação, a riqueza da gigante de tecnologia agora é maior do que Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e de outros 169 países, segundo o Banco Central. Se fosse uma nação, a Apple seria o 8º país mais rico do mundo, perdendo apenas para EUA, China, Japão, Alemanha, Índia, Reino Unido e França.
A pedido do E-Investidor, a Economatica levantou as empresas que estão mais próximas de chegarem ao valor de mercado de US$ 2 tri. Veja o ranking (em US$ trilhão):
Com a flexibilização das regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para investimentos em BDRs – iniciais de Brazilian Depositary Receipts -, o investidor comum passará a ter acesso às empresas estrangeiras a partir de 1º de setembro. Até então, apenas investidores qualificados (ou seja, com patrimônio acima de R$ 1 milhão) podiam se expor ao produto.
Os BDRs são títulos certificados emitidos no Brasil que funcionam como um “espelho” das ações americanas. Os investidores poderão adquiri-los por meio de corretoras que oferecem o serviço.