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- A sequência de ataques a escolas no Brasil – entre episódios de violência que já se concretizaram e outros que parecem estar sendo planejados nas redes sociais – tomou a atenção do debate público
- Mas as empresas de educação da Bolsa, como Yduqs (YQUD3) e Cogna (COGN3), seguem afastadas dos problemas
- Especialistas explicam que casos de violência não têm impacto nas ações
A sequência de ataques a escolas no Brasil – entre episódios de violência que já se concretizaram e outros que parecem estar sendo planejados nas redes sociais – tomou a atenção do debate público. Não para menos: já são mais de 1,2 mil casos sob investigação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que em uma operação de prevenção já prendeu 225 indivíduos em 10 dias, como afirmou o ministro Flávio Dino esta semana.
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Enquanto o Governo Federal mobiliza os três Poderes em uma discussão sobre segurança de crianças e adolescentes nas escolas, um plano de R$ 3 bilhões em medidas foi anunciado.
No paralelo, as empresas de educação da Bolsa, como Yduqs (YQUD3) e Cogna (COGN3), seguem afastadas dos problemas. O entendimento é que os eventos, ainda que graves, não têm nenhuma correlação com o preço das ações dessas companhias.
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João Lucas Tonello, CNPI, analista da Benndorf Research, tentou levantar dados dos últimos 5 anos para entender se episódios de violência nas escolas reverberam, ainda que indiretamente, nas ações de empresas do setor de educação. Mas não foi possível traçar nenhuma correlação.
Ainda que se discuta a necessidade de que essas empresas implementem em suas unidades de ensino medidas de segurança, como contratação de pessoal ou detectores de metais, por exemplo, isso não teria um custo elevado o suficiente para impactar a receita das companhias, diz o analista. “Como estas atrocidades são isoladas, os impactos não são duradouros suficientes para causar impacto substancial ao caixa das empresas”.
Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, ressalta que a demanda pelo serviço de educação dessas empresas é inelástica, ou seja, varia pouco ao longo do tempo. “Por mais que tenha o risco, não tem muita alternativa, a criança precisa ir para escola”, explica.
Às 16h26 desta quarta-feira (19), as ações da Yduqs (YDUQ3) e da Cogna (COGN3) caíam 7,20% e 4,04% respectivamente. Os motivos, no entanto, têm mais a ver com o cenário macroeconômico, mais negativo no pregão por causa das incertezas com o arcabouço fiscal.
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“As ações de educação ainda estão sofrendo bastante com essa situação econômica de juros mais altos. Isso realmente atacou as margens dessas empresas”, diz Cruz.