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- A B3 (B3SA3) divulgou seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2021, no qual reportou um lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 1,19 bilhões, o que representa um aumento de 33,7%, em comparação com o mesmo período de 2020
- Em nota, a B3 informou que no 2T21 os mercados de capitais continuaram aquecidos. “Tivemos crescimento tanto nas operações de renda variável, que movimentaram R$46,4 bilhões com 13 IPOs e 10 follow-ons, como em novas emissões de renda fixa”, disse.
A B3 (B3SA3) divulgou seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2021, na quarta-feira (11). A companhia reportou um lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 1,19 bilhões, o que representa um aumento de 33,7% em comparação com o mesmo período de 2020.
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Além do lucro, outro grande destaque da companhia foram as receitas, que avançaram 25,7% em comparação com o 2T20, atingindo a marca de R$ 2,6 bilhões, sendo a maior parte dela proveniente do segmento de listados da companhia, que registrou R$ 1,807 bilhões.
Todas as quatro frentes da companhia tiveram aumento nas receitas, mas o grande destaque ficou com o setor de infraestrutura para financiamentos, que obteve um aumento de 48,5% em comparação com o 2T20, alcançando R$ 117 milhões.
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Em termos de Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente, a B3 registrou R$ 1,8533 bilhões, alta de 30,6% em relação com o mesmo período do ano passado. Com isso, a margem Ebitda ficou em 80,9%, o que representa um aumento de 658 bps frente ao segundo trimestre de 2020.
Em nota, a B3 informou que no 2T21 os mercados de capitais continuaram aquecidos. “Tivemos crescimento tanto nas operações de renda variável, que movimentaram R$46,4 bilhões com 13 IPOs e 10 follow-ons, como em novas emissões de renda fixa”, diz o comunicado.
Nesta quinta-feira (12) às 1013, as ações da B3 estavam em queda de 3,79%, cotadas a R$ 14,48.
Número de investidores
Também na quarta-feira (11), a bolsa brasileira divulgou um estudo sobre o investidor pessoa física, constatando um crescimento de mais de 43% no número de investidores no primeiro semestre de 2021, em relação ao mesmo período de 2020. Com isso, a B3 encerrou o mês de junho com 3,8 milhões de contas.
“As pessoas estão investindo com valores menores. Observamos, por exemplo, que o primeiro investimento mediano mensal encolheu para R$ 352, ante R$ 985 em 2020”, explicou, em nota, Felipe Paiva, diretor de relacionamento e pessoa física da B3.
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Outro ponto interessante é que, com a chegada dos novos investidores, o valor em custódia também aumentou, alcançando os R$ 545 bilhões, crescimento de 55% ante ao primeiro semestre de 2020.