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Ibovespa hoje: Cogna (COGN3), Rumo (RAIL3) e Fleury (FLRY3) são os destaques positivos do dia

O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (29) em alta de 1,27%, aos 96.582,16 pontos

Ibovespa hoje: Cogna (COGN3), Rumo (RAIL3) e Fleury (FLRY3) são os destaques positivos do dia
Cogna Educação (Crédito: Arquivo Estadão)
  • O Ibovespa hoje retomou a zona de 96 mil pontos, guiado por resultados trimestrais sólidos de Vale, Petrobras, Ambev e Bradesco
  • As três ações que mais ganharam preço no dia foram Cogna (COGN3), Rumo (RAIL3) e Fleury (FLRY3)

O Ibovespa hoje conseguiu retomar os 96 mil pontos, guiado por resultados trimestrais sólidos de Vale, Petrobras, Ambev e Bradesco e também pela melhora do humor nas bolsas de Nova York ao longo da tarde. O índice subiu 1,27% e cravou os 96.582,16 pontos, com giro financeiro de R$ 33,9 bilhões.

Com isso, interrompeu uma série de quatro sessões negativas, vindo de perda de 4,25% na véspera, em meio ao tombo global causado pelas novas medidas de distanciamento social na Alemanha e França.

Ao final, o Ibovespa contou com a ajuda de Vale (ON +2,92%) e Petrobras (PN +3,32% e ON +3,70%), cujos balanços tiveram leitura favorável do mercado, enquanto Ambev, também com resultados recém-divulgados, cedeu 3,59%, na ponta negativa do índice.

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“No terceiro trimestre, a Vale trouxe o melhor Ebitda em seis anos, e Petrobras, instável pela manhã, acabou se firmando em alta, contribuindo para o desempenho do Ibovespa assim como nomes do varejo, como Magazine Luiza (+2,96%) e Via Varejo (+4,35%)”, aponta Stefany Oliveira, analista da Toro Investimentos. “A correção de ontem talvez tenha sido exagerada e, com dados melhores do que o antecipado para o PIB dos EUA e o seguro-desemprego, era de se esperar mesmo uma recuperação hoje”, acrescenta a analista.

As três ações que mais ganharam preço no dia foram Cogna (COGN3), Rumo (RAIL3) e Fleury (FLRY3). Confira o que influenciou o desempenho desses três papéis.

Cogna (COGN3): +6,82%, R$ 4,51

Recuperando-se das quedas recentes, as ações ordinárias da Cogna lideraram as altas do índice, acompanhando a melhora de humor do mercado doméstico, que segue o exterior. O papel cresceu 6,82%.

“Além de pertencer a um setor bastante atingido pela pandemia, é um ativo volátil e que acentuou as perdas em outubro, acumulando baixa 11% no mês. Em resumo, o setor de educação, que tem visto uma queda brutal da receita com a evasão de alunos e que depende da retomada da economia, voltou a ficar atrativo para os investidores que estão em busca de mais risco”, diz Gustavo Bertotti, economista da Messem Investimentos. “Em termos de resultados, acredito que o terceiro trimestre do setor ainda será fortemente impactado”.

Na noite de ontem, a empresa divulgou os resultados das vendas no âmbito do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2021. O faturamento das vendas corresponderá a R$ 365 milhões, sendo que R$ 158 milhões foram reconhecidos no terceiro trimestre de 2020. A companhia divulga balanço completo do período em 13 de novembro, antes da abertura do mercado.

Rumo (RAIL3): +4,56%, R$ 18,19

Rumo ON, por sua vez, avançou 4,56%, segundo melhor desempenho do pregão. O conselho de administração da companhia aprovou um novo programa de recompra de 21.482.277 ações, representativas de, aproximadamente, 1,16% do capital social da empresa, com vigência até 29 de abril de 2022. O Bradesco e o Morgan Stanley serão as corretoras utilizadas na operação.

Fleury (FLRY3): +4,50%, R$ 27,33

As ações ordinárias do Fleury, que divulga resultados do terceiro trimestre nesta quinta-feira, após o encerramento do mercado, subiram 4,50%, terceiro melhor resultado do dia. Em relatório recente, os analistas do Santander afirmaram ter expectativa de resultados positivos para o setor de saúde no período, com as operadoras apresentando receita líquida resiliente e sem pressão de custos, enquanto os fornecedores de serviços, como o Fleury, devem mostrar uma recuperação significativa nas vendas.

Para a rede de laboratórios, o banco estima alta de 29% no lucro líquido em relação ao terceiro trimestre de 2019, em contraste com a forte perda no segundo trimestre de 2020. O banco também prevê recuperação significativa da receita, com alta de 13%, e expansão no Ebitda da ordem de 34%.

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*Com Estadão Conteúdo

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