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Bradesco BBI: quem ganha com a fusão de negócios das petroleiras da Bolsa?

Analistas dizem que operação entre PetroReconcavo (RECV3) e 3R Petroleum (RRRP3) "faz sentido". Veja os motivos

Bradesco BBI: quem ganha com a fusão de negócios das petroleiras da Bolsa?
(Foto: Envato Elements)
  • O Bradesco BBI avalia a potencial fusão entre Petroreconcavo (RECV3) e 3R Petroleum (RRRP3) como algo que "faz sentido" para as companhias
  • No entanto, o banco segue em dúvida sobre a possibilidade de concretização do negócio
  • O Bradesco BBI avalia que a nova PetroReconcavo estaria focada na execução do seus ativos onshore e a 3R faria o mesmo nos ativos offshore

O Bradesco BBI avalia a potencial fusão entre Petroreconcavo (RECV3) e 3R Petroleum (RRRP3) como algo que “faz sentido” para as companhias, mas segue com dúvidas sobre a possibilidade do processo seguir adiante. A Maha Energy, empresa que está articulando a fusão entre realizou uma teleconferência para discutir a lógica do processo.

Segundo os analistas Vicente Falanga e Ricardo França, “se o negócio for concretizado, tanto a Petroreconcavo como a 3R Offshore operarão de forma mais focada e provavelmente se tornarão consolidadores”.

O Bradesco BBI destaca que que as sinergias devem ser segregadas em quatro partes. Primeiramente, o lifting cost (custo operacional médio para extrair cada barril de petróleo) proposto da nova companhia formada no negócio seria em torno de US$ 16/barril, enquanto Maha está confiante de que eles podem reduzi-lo para menos de US$ 10.

O segundo ponto seria que a Petroreconcavo evitaria investimentos em novas infraestruturas, uma vez que é altamente dependente das atividades da 3R. Além disso, em terceiro lugar, a Maha acredita que haveria menos plataformas em funcionamento com menor tempo ocioso entre trabalhos. E, por fim, as sinergias de tamanho criariam uma empresa menos alavancada, com maior produção, o que culminaria em melhores classificações e menor custo decapital.

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Dessa forma, o Bradesco BBI avalia que a nova PetroReconcavo estaria focada na execução do seus ativos onshore (em terra0 e a 3R faria o mesmo nos ativos offshore (alto mar).

Outro ponto de destaque é que toda a dívida bruta onshore (US$ 1,4 bilhão) irá para a Petroreconcavo, enquanto o caixa da 3R (US$ 207 milhões) ficará na empresa offshore, que tem dívida bruta de US$ 200 milhões.

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